Para a Polícia, não há dúvidas de
que a vítima foi assassinada por ordem de facção
Bombeiros e peritos foram
acionados para resgatar e examinar o corpo no rio
Mais um crime misterioso e cruel, atribuído à “guerra” de facções,
começa a ser investigado em Fortaleza pelo Departamento de Homicídios e
proteção à Pessoa (DHPP). O corpo de uma mulher foi localizado, no fim da tarde
da última segunda-feira, boiando nas águas do Rio Cocó. O cadáver estava sem a
cabeça, mãos e braços.
O corpo foi visto por volta das 17h30 na parte do rio que passa por
baixo da ponte próximo ao Shopping Iguatemi. Populares perceberam quando o
cadáver boiava próximo à pilastra da ponte e acionaram a Polícia.
Rapidamente, patrulhas do Batalhão de Policiamento do Meio Ambiente
(BPMA), que fazem a segurança no Parque Ecológico do Cocó, atenderam à
ocorrência e acionaram as equipes do Corpo de Bombeiros Militar e da Perícia
Forense do Ceará (Pefoce).
Policiais do DHPP e de delegacias da área também foram ao local em
busca de informações que pudessem nortear a investigação, a partir da
identificação da vítima, porém, isso não foi possível. Além disso, o corpo
mutilado pode ter sido lançado nas águas do Rio Cocó em outro bairro distante
dali e foi levado pela correnteza.
Facções - A mulher morta estava vestida com um short
escuro e uma blusa modelo top, branca com estampas. Os criminosos decapitaram a vítima e jogaram
a cabeça noutro local, assim como braços e pernas.
No começo da noite, uma equipe de mergulhadores do Núcleo de Busca e Salvamento
do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (NBS/CBM-CE) retirou os restos
mortais da calha do rio e entregaram à equipe do rabecão da Pefoce. O crime
continua envolto em mistério, mas, para a Polícia, pelas características, se
trata de mais uma execução sumária praticada por membros de facções.
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