A Equipe de Investigações da Delegacia Regional de Polícia Civil de
Iguatu, através da Divisão de Crimes Cibernéticos, concluiu uma investigação de
quase sete meses, que elucidou mais um perfil fake do Facebook, denominado
"Cláudio Bessa - Iguatu de Fato", que atacava autoridades políticas
da cidade de Iguatu.
O trabalho de investigação foi coordenador pelo delegado regional
Marcos Sandro Lira, que designou o delegado Wesley Alves e sua equipe para
atuarem no caso.
A Polícia Civil de Iguatu já vinha investigando um perfil, criado em
dezembro de 2018, que recebia postagens com calúnias e difamações contra os
deputados Agenor Neto e Marcos Sobreira e pessoas ligadas a seus grupos
políticos. Ao mesmo tempo em que o perfil atacava os dois parlamentares, também
postava informações favorecendo o grupo político do atual prefeito de Iguatu,
Ednaldo Lavor.
Com o apoio da Justiça da Comarca de Iguatu foi decretada a quebra de
sigilo de dados do perfil. Em seguida, com apoio da empresa Facebook, a equipe
conseguiu informações básicas, como as datas e horários das postagens, e passou
a confrontar com as informações fornecidas pela MOB Telecom e TIM Brasil. Com
os dados em mãos, os investigadores conseguiram rastrear o local exato de onde
teria partido boa parte das postagens e os responsáveis pelas publicações.
O trabalho de investigação rendeu quase 300 páginas de documentos e
dados, e no final os investigadores chegaram aos nomes dos envolvidos nas
publicações: Aurileide Alves de Assis,
de 41 anos e Cícero Rodrigues Ferreira, de 41 anos, prestaram depoimento na
delegacia de Polícia Civil e foram indiciados pelos crimes de calúnia,
difamação e injúria - artigos 138, 139 e
140 do Código penal - e responderão perante a Justiça de Iguatu.
Esse foi o terceiro caso de perfil fake identificado pela Polícia Civil
de Iguatu. Segundo o delegado de Polícia Civil, Wesley Alves, outros casos
estão sob investigação.
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