O trio fazia parte do bando do
assaltante Sílvio Leno, baseado no Vale do Jaguaribe
Armas dos criminosos foram
apreendidas após o tiroteio
A Polícia identificou oficialmente, na noite desta terça-feira (3), os
três homens que morreram numa troca de tiros com policiais militares na BR-116,
no entroncamento com o viaduto do Anel Viário de Fortaleza, no bairro
Messejana, na zona Sul da Capital. Os
mortos eram componentes de uma quadrilha de assaltantes de bancos baseada na
Região do Vale do Jaguaribe. O grupo é envolvido também em roubos de cargas,
carros-fortes, além de pistolagens e mortes de policiais.
Os três homens mortos no tiroteio com policiais do Batalhão de Divisas
e do Comando Tático Rural (Cotar) foram identificados como José Laudemir da
Silva Gomes, 31 anos; Flauber Marcilio Maia Chaves, 31 anos; e Alerrandro
Chaves Granja, 20, todos da região compreendida entre os Municípios de
Tabuleiro do Norte, Morada Nova e São João do Jaguaribe. Com eles, a Polícia apreendeu duas pistolas,
um revólver, além de carregadores e muita munição.
O tiroteio ocorreu por volta das 14h30 no momento em que a Polícia
tentou abordar o carro onde estavam os criminosos. Eles desobedeceram a ordem
de parada e deram início ao tiroteio. Quando o carro alcançou o viaduto do Anel
Viário com a BR-116, várias viaturas cercaram o veículo e o tiroteio se
intensificou. Os três bandidos foram baleados e socorridos pela própria PM para
o Instituto Doutor José Frota (IJF-Centro), onde foram constatados os óbitos.
Os corpos foram encaminhados, depois, para a sede da Perícia Forense do Estado
do Ceará (Pefoce).
Além das armas e munições, a Polícia encontrou dentro do carro dos
bandidos várias peças de roupas sujas de sangue e outros objetos que deverão
ser periciados.
Quadrilha - De acordo com a Polícia, os bandidos
mortos nesta terça-feira (3) eram integrantes remanescentes da quadrilha que
foi chefiada pelo assaltante e pistoleiro Sílvio Leno Chaves Barbosa, que se
matou na madrugada do dia 26 de abril último, no distrito de Uiraponga, na zona rural de Morada Nova, ao perceber que
seria preso. Ele havia prometido não se
entregar às autoridades.
A operação foi desencadeada a partir de denúncias de que Sílvio Leno
Chaves estava escondido em uma casa na zona rural da cidade. Contra ele havia
um mandado de prisão em aberto. Quando os policiais do Comando Tático Rural
(Cotar) chegaram ao local, houve troca de tiros. Segundo a Polícia Militar, ao
perceber que seria preso, Sílvio Leno atirou na própria cabeça e morreu. Na
casa onde ele estava, foi apreendida uma pistola, uma motocicleta roubada e
vários aparelhos celulares.
Um segundo confronto ocorreu em outra casa próxima, do mesmo distrito.
Dois membros da quadrilha de Sílvio Leno perceberem a chegada dos militares e disparam
contra a patrulha. No tiroteio, a dupla foi atingida e morreu. Eles ainda foram
levados a uma unidade hospitalar de Morada Nova, mas já estavam mortos, sendo identificados
como Raimundo Filho e “Corredor”.
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