Em Montes Claros, região norte de Minas Gerais, um ex-policial militar
de 55 anos é suspeito de ter matado 21 amigos próximos e, em seguida, consolar
as famílias das vítimas, segundo informações da Polícia Civil do estado, que
afirma que o homem agia por "inveja".
Ele foi condenado por dois desses crimes, e os outros casos estão sob
investigação. Ontem, ele foi preso por um assassinato que teria cometido em
2009.
O homem foi PM durante 32 anos, operou da mesma maneira em todos as
ocasiões: negociou algum bem, geralmente veículo ou imóvel, e executou as
vítimas com um tiro na nuca. Em seguida, desapareceu com os corpos, sempre de
acordo com informações da Polícia Civil.
O suspeito diz que é alvo de injustiça e que recorre do afastamento da
Polícia Militar mineira.
O suspeito chegou a ser eleito vereador e foi candidato a deputado
federal. Ele foi preso no quartel inicialmente, quando era policial militar,
por uma morte que teria cometido em 2003. Na sequência, foi expulso da
corporação.
Ex-PM se diz vítima de
perseguição - Hoje, quando foi
apresentado para a imprensa, o suspeito pediu para falar. Cumprimentou todos
com "Bom dia" e falou que é vítima de perseguição dentro da
corporação e que acredita que um dos suspeitos, o "Chiquinho
Despachante", morto em 2003, esteja vivo. Ele também disse que "é
bandidagem" atribuir a ele 21 homicídios.
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