sábado, 8 de fevereiro de 2020

Após a ameaça de greve na PM, policiais civis, peritos e agentes penitenciários também vão protestar

Categorias preparam manifestações contra o plano salarial oferecido pelo governo

Policiais civis estão mobilizados contra o "pacote" de ajuste salarial do governo

Após o protesto de policiais e bombeiros militares por melhores salários, mais três categorias  de servidores da Segurança Pública estão se mobilizando para iniciar nos próximos dias,  manifestações com o objetivo de pressionar o governo a rever os reajustes de vencimentos. Policiais civis, peritos criminais e agentes penitenciários realizam reuniões e deverão também sair às ruas da Capital.
Os peritos criminais auxiliares já realizaram reuniões para discutir o reajuste proposto pelo governo do estado no “Pacote de Valorização dos Servidores da Segurança Pública” e ficaram insatisfeitos com o que constataram. O fosso salarial entre os níveis da carreira geraram um descontentamento geral, além da grande diferença de vencimentos com os médicos legistas.  A situação é ainda mais drástica em relação aos peritos criminais adjuntos e os auxiliares de perícia.  A classe promete pressionar o governo a rever as tabelas e ameaça paralisar.
Já os policiais civis estão engajados na mobilização e realizarão, a partir deste sábado (8),  reuniões para definir os rumos que tomarão para a pressão contra a proposta apresentada pelo governo.

Agentes também - No caso dos agentes penitenciários, a situação é ainda mais grave, segundo eles. Pelas redes sociais eles informam que estarão se mobilizando nas próximas horas para exigir do governo do estado a melhoria salarial diante de vários cortes de gratificações que foram realizados com a nova gestão da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).
De acordo com as denúncias, várias gratificações que os agentes tinham foram cortadas recentemente. “O cálculo do adicional noturno foi alterado e aí a maioria dos agentes perdeu, de cara, R$ 500,00 no salário, fora a inflação de um salário congelado há cinco anos. Depois de muito trabalho para disciplinar o Sistema Penal, e a falta de valorização e reconhecimento, o governo nos premiou com uma redução salarial”.

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