Segundo o estudo, as áreas sob
seca grave (S2) não sofreram alterações
O Ceará apresentou grande
variabilidade espacial e temporal nas precipitações ao longo do mês de janeiro
O Ceará apresentou, no mês de janeiro, um recuo da seca fraca (S0) e
moderada (S1) no litoral cearense. Segundo o Monitor de Secas, as áreas sob seca
grave (S2) não sofreram alterações. No entanto, de acordo com o estudo,
continuam os impactos de curto prazo (C) no litoral, e de curto e longo prazo
(CL) no restante do estado.
O Ceará apresentou grande variabilidade espacial e temporal nas
precipitações ao longo do mês de janeiro. No litoral, principalmente o Norte,
ocorreram chuvas significativas, com valores variando de 150 a 200 mm. Já a
região oeste (Serra da Ibiapaba) e sul (Cariri) apresentaram valores entre 100
e 150 mm.
A região Centro-leste (Sertão Central e Vale do Jaguaribe) apresentaram
totais pluviométricos inferiores a 100 mm, sendo estas as regiões onde
predominaram os maiores desvios da média histórica no estado para o mês de
janeiro.
Tipos de seca - A seca fraca, segundo o Monitor das Secas,
ocasiona a diminuição do plantio e crescimento de pastagens. Os municípios
pertencentes a esta faixa começam a apresentar déficits hídricos prolongados e
o plantio quase não são recuperados.
A seca moderada ocasiona perda de córregos, reservatórios ou poços com
níveis baixos, algumas faltas de água em desenvolvimento. A seca grave
representa perda total das pastagens programadas, escassez de água e restrições
de água impostas. E a seca extrema gera grandes perdas das pastagens e a
escassez de água é generaliza.
E a seca excepcional, gera perda total das plantações, escassez de água
nos reservatórios, córregos e poços de água, criando situações de emergência.
Sobre o Monitor - O Monitor de Secas promove o monitoramento
regular e periódico da situação da seca, por meio do qual é possível acompanhar
sua evolução, classificando-a segundo o grau de severidade dos impactos
observados.
O projeto é coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA), com o
apoio da Funceme, e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições
estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos.
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