
O ex-deputado federal Cabo Sabino foi denunciado pelo Ministério
Público do Ceará (MPCE) na tarde desta quarta-feira (11), por envolvimento no
motim de policiais militares. Segundo o órgão, o militar da reserva remunerada
atuou como “cabeça” durante a paralisação das tropas nos mês passado. Se
condenado, ele pode pegar pena de até 42 anos.
Dessa forma, a denúncia estabelece que o ex-parlamentar cometeu crimes
previstos no Código Penal Militar, por agir contra ordem de superiores e ocupar
quartel (art. 149); conspiração (art.151); aliciamento de militares (art.154),
por incitar à desobediência (art.155); criticar publicamente ato de seu
superior (art.166) e prática de ato prejudicial à administração militar que
consta no artigo 324.
Conforme o MPCE, Cabo Sabino instigou a paralisação dos militares em
vídeo publicado em seu perfil nas redes sociais. A denúncia mencionou um trecho
do discurso em que ele afirma: "Quem quer parar a tropa não chama para a
Assembleia porque polícia não para no meio da rua, polícia para em
quartel".
Seguindo a orientação do ex-deputado, os policiais ficaram amotinados
no 18º Batalhão da PM, no bairro Antônio Bezerra, em Fortaleza, entre 18 de
fevereiro e 1º de março, quando aceitaram proposta para o fim do motim.
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