O fim de semana mostrou uma leve desaceleração do ritmo de mortes pela
Covid-19 no País. A média diária de óbitos ficou abaixo da marca de 100 no
sábado (68 novas vítimas) e no domingo (99), o que não ocorria desde a última
terça-feira. Após a divulgação do boletim do Ministério da Saúde, no último
domingo, o presidente Jair Bolsonaro aproveitou para fazer uma avaliação
otimista sobre a trajetória da doença no Brasil.
“Parece que está começando a ir embora a questão do vírus, mas está
chegando e batendo forte o desemprego. Devemos lutar contra essas duas coisas”,
disse Bolsonaro, em videoconferência com religiosos por ocasião da Páscoa.
“É o que tenho dito desde o começo, desde há 40 dias. Temos dois
problemas pela frente, lá atrás eu dizia: o vírus e o desemprego”, reforçou o
presidente, defensor do fim do isolamento imposto à sociedade para evitar que o
vírus da Covid-19 se espalhe.
O total de óbitos acumulado, desde a primeira confirmação de morte no
País no último dia 17 de março, subiu, nesse domingo, para 1.223. Já o número
de casos confirmados teve um acréscimo de 1.442, totalizando 22.169 infectados.
Bolsonaro disse ainda que o País precisa ser informado sobre o que
“realmente acontece”, sem pânico. Sem citar diretamente o isolamento social
praticado em diversos estados, assim como em todo o mundo, em virtude da
pandemia de Covid-19, Bolsonaro destacou que as pessoas precisam de liberdade.
“Precisamos cada vez mais de liberdade. O País necessita ser informado
do que realmente está acontecendo. E não através do pânico, mas através de
mensagens de paz, de conforto, para cada um se preparar para a realidade”.
Empregos - Bolsonaro tem manifestado preocupação com os
prejuízos econômicos que vêm junto com o isolamento social, uma vez que grande
parte do comércio está fechada.
Setores como o turístico e de restaurantes, dentre outros, já registram
perdas significativas. Para combater a recessão, o presidente defende o chamado
“isolamento vertical”.
Nele, apenas os grupos de risco ficariam isolados em casa. Ou seja,
idosos e doentes crônicos ficaram em casa, enquanto jovens e adultos saudáveis
sairiam de casa para trabalhar normalmente.
Só se for na casa dele desde doido que e infelizmente presidente do Brasil bolso
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