segunda-feira, 13 de abril de 2020

Para Bolsonaro, vírus dá sinais de que “começa a ir embora” do País

O fim de semana mostrou uma leve desaceleração do ritmo de mortes pela Covid-19 no País. A média diária de óbitos ficou abaixo da marca de 100 no sábado (68 novas vítimas) e no domingo (99), o que não ocorria desde a última terça-feira. Após a divulgação do boletim do Ministério da Saúde, no último domingo, o presidente Jair Bolsonaro aproveitou para fazer uma avaliação otimista sobre a trajetória da doença no Brasil.
“Parece que está começando a ir embora a questão do vírus, mas está chegando e batendo forte o desemprego. Devemos lutar contra essas duas coisas”, disse Bolsonaro, em videoconferência com religiosos por ocasião da Páscoa.
“É o que tenho dito desde o começo, desde há 40 dias. Temos dois problemas pela frente, lá atrás eu dizia: o vírus e o desemprego”, reforçou o presidente, defensor do fim do isolamento imposto à sociedade para evitar que o vírus da Covid-19 se espalhe.
O total de óbitos acumulado, desde a primeira confirmação de morte no País no último dia 17 de março, subiu, nesse domingo, para 1.223. Já o número de casos confirmados teve um acréscimo de 1.442, totalizando 22.169 infectados.
Bolsonaro disse ainda que o País precisa ser informado sobre o que “realmente acontece”, sem pânico. Sem citar diretamente o isolamento social praticado em diversos estados, assim como em todo o mundo, em virtude da pandemia de Covid-19, Bolsonaro destacou que as pessoas precisam de liberdade.
“Precisamos cada vez mais de liberdade. O País necessita ser informado do que realmente está acontecendo. E não através do pânico, mas através de mensagens de paz, de conforto, para cada um se preparar para a realidade”.

Empregos - Bolsonaro tem manifestado preocupação com os prejuízos econômicos que vêm junto com o isolamento social, uma vez que grande parte do comércio está fechada.
Setores como o turístico e de restaurantes, dentre outros, já registram perdas significativas. Para combater a recessão, o presidente defende o chamado “isolamento vertical”.
Nele, apenas os grupos de risco ficariam isolados em casa. Ou seja, idosos e doentes crônicos ficaram em casa, enquanto jovens e adultos saudáveis sairiam de casa para trabalhar normalmente.

Um comentário:

  1. Só se for na casa dele desde doido que e infelizmente presidente do Brasil bolso

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