Investigação foi concluída e
reuniu evidências que comprovam que o soldado Edgar de Oliveira Fonseca é
responsável pela morte da ex-esposa em Guarujá, no litoral paulista
O inquérito policial sobre a morte de Débora Raquel Silva, de 28 anos,
ex-esposa do soldado da Polícia Militar Edgar de Oliveira Fonseca, de 33, foi
encerrado e aponta que o PM é autor do feminicídio. A informação foi confirmada
pela Polícia Civil neste sábado (23). O crime ocorreu no último dia 11, em
Vicente de Carvalho, distrito de Guarujá, no litoral de São Paulo.
Na ocasião, a jovem e o atual namorado dela estavam chegando à casa do
companheiro, quando foram atingidos por disparos de arma de fogo. Ela não
resistiu aos ferimentos e morreu no local. Já o rapaz foi resgatado pelo
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado para o pronto-socorro.
Ele sobreviveu.
Segundo informado pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP),
o policial militar foi preso em flagrante por homicídio qualificado e tentativa
de homicídio na mesma noite, em Vicente de Carvalho.
O caso foi investigado pela equipe da Delegacia Sede de Guarujá, que
finalizou o inquérito na tarde de sexta-feira (22), devido ao fim do prazo
legal.
Edgar de Oliveira Fonseca é
acusado de matar a ex-mulher Débora Raquel Silva, de 28 anos, em Guarujá
Segundo a polícia civil, algumas diligências faltantes serão enviadas
direto ao juízo, para serem analisadas. No entanto, o laudo da perícia apontou
que as cápsulas de munição encontradas no local do crime são do mesmo lote da
arma do policial.
A arma do PM, municiada com 15 projéteis, apresentou dez munições com o
mesmo número de lote e fabricação das cápsulas encontradas pelos peritos.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que o
inquérito foi relatado após reconhecimento do suspeito por parte da vítima
sobrevivente e da análise de objetos pessoais e da arma utilizada no crime. O
policial, lotado no 6º BPM/I, permanece preso no Presídio Militar Romão Gomes,
na Capital.
Entenda o caso - A jovem morta a tiros já havia registrado
boletim de ocorrência por violência doméstica contra o PM em 2011, alegando
sofrer ameaça de morte. Segundo uma colega de Débora, ela era constantemente
ameaçada pelo policial. Além da morte da jovem, o ex-marido também é
investigado por efetuar disparos contra o atual namorado da vítima.
Vítima tinha dois filhos com o
policial militar
Pouco antes de morrer, a jovem trocou mensagens via WhatsApp com amigos
afirmando que estava feliz na nova relação. O crime aconteceu às 23h30, quando
as vítimas chegavam em frente à casa do atual namorado de Débora, no bairro Pae
Cará, no Distrito Vicente de Carvalho. O PM é suspeito de ter ido ao local de
moto e efetuado disparos que atingiram a jovem e seu namorado, de 24 anos. Ela
não resistiu e o namorado levou um tiro de raspão.
Débora também afirmou que estava
se amando mais após se separar do PM
Débora teve com o soldado dois filhos, um menino de 7 anos e uma menina
de 6. Segundo a PM, após o crime, as equipes policiais seguiram para a casa do
ex-companheiro da vítima. O rapaz foi encaminhado à delegacia e negou
envolvimento no crime.
De
acordo com a amiga, Débora comentou em conversa com outra colega que o ex pedia
para voltar
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