
O assunto foi matéria
do Fantástico da Rede Globo, exibido na noite deste domingo (17). Segundo a
reportagem, os pesquisadores participam de um estudo nacional sobre a Covid-19,
e têm enfrentado ameaças, no trabalho de porta em porta.
Em alguns casos, os
profissionais foram tratados como criminosos. Foi o que aconteceu na cidade de
Iguatu, no Centro Sul do Estado, na última quinta-feira (14). Um grupo de 16
pessoas que trabalhavam no município foram confundidos como golpistas e levados
para a Delegacia Regional de Polícia Civil, foram interrogados e todo material
foi apreendido pela Vigilância Sanitária da cidade.
A mesma situação
aconteceu no Pará, em Santarém, além de prender quem aplicava os testes, a
polícia pôs a perder testes e equipamentos de proteção individual, manuseados
sem cuidado.
Uma pesquisadora, que
ficou presa durante horas sob suspeita de fraude, ficou traumatizada: “muito
medo. Eu tive medo de ser linchada publicamente’.
O Ministério da Saúde
diz que avisou as secretarias estaduais - e algumas não se deram ao trabalho de
passar a informação adiante, para os municípios. Desinformação e trapalhadas
burocráticas não foram a única razão das agressões e prisões.
O estudo está sendo
feito em 133 cidades brasileiras, de todos os estados e do Distrito Federal. Em
cada cidade, 250 pessoas são testadas. Até sábado (16), sete cidades já tinham
completado todos os testes - três delas no Amazonas, um dos estados com maior
número de casos.
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