quinta-feira, 16 de julho de 2020

Crime em Granjeiro - Além dos mandantes, pistoleiros e financiadores estão presos

Nove envolvidos no assassinato do prefeito tiveram prisão preventiva decretada

Prefeito de Granjeiro e o seu pai já estão no “Tourinho” e PM Mayron segue preso
Prefeito afastado Ticiano Tomé, seu pai Vicente Félix e cabo Mayron

De acordo com as investigações da Polícia Civil, além do atual prefeito de Granjeiro, Ticiano da Fonseca Félix, 35 anos, o “Ticiano Tomé” e do seu pai, o ex-prefeito Vicente Félix de Sousa, 61, o “Vicente Tomé”, ao menos, outras três pessoas participaram do planejamento da morte do prefeito de Granjeiro, João Gregório Neto, em dezembro de 2019.
Essas três pessoas também foram presas na última quarta-feira (15), durante uma operação policial que aconteceu, simultaneamente, em Fortaleza, Granjeiro, Maracanaú e Barbalha.
Os três suspeitos foram identificados como Joaquim Maximiliano Borges, que é o atual secretário de Administração de Granjeiro, Francisco Rômulo Brasil  Leal dos Santos, 59 anos, amigo da família e correligionário político e Geraldo Pinheiro de Freitas, que seria o homem responsável pelo financiamento do crime.

Matadores - Já os autores materiais do assassinato foram identificados como: Anderson Maurício Rodrigues, 23 anos, Wendell Alves de Freitas, 26 anos, Willano Ferreira da Silva, 30 anos e o cabo da PM, Mayron Mirray Bezerra Aranha, 29.
Os quatro acusados de participação direta no assassinato do prefeito de Granjeiro já possuem antecedentes criminais. Todos já estão presos à disposição da Justiça.  O PM é acusado, ainda, de outro crime. Em maio último, o militar teria praticado uma tentativa de assassinato contra uma jovem de 24 anos, após um programa sexual na cidade de Barbalha.

O crime - O prefeito do Município de Granjeiro, João Gregório Neto, foi morto, a tiros, na manhã do dia 24 de dezembro de 2019 quando fazia sua caminhada diária. De acordo com a Polícia, ele foi atingido por tiros disparos por dois pistoleiros.
Baleado nas costas e na cabeça, ele teve morte imediata. As investigações revelaram que o prefeito foi vítima de um crime político, cujos mandantes foram o vice-prefeito (que assumiu o cargo após o crime), Ticiano da Fonseca Félix, o “Ticiano Tomé”, e o pai deste, Vicente Félix de Sousa, o “Vicente Tomé”.

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