Dois homens foram presos e um adolescente de 17 anos foi
apreendido suspeitos de participação no assassinato do coroinha Ronald Miguel
Freitas de Oliveira, 15, em novembro de 2019, em frente à casa da vítima. A
informação é da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) que
afirmou, nesta quinta-feira (2), que o adolescente confessou ser o autor dos
disparos que mataram o garoto.
Conforme a Pasta, o adolescente, 17, foi detido no dia 27 de
junho deste ano, em uma unidade hospitalar de Fortaleza. O suspeito, ao ser
abordado, entregou uma identidade falsa, porém foi reconhecido pelos policiais.
Ao ser levado à delegacia, o jovem confessou o crime.
A Secretaria informou que a arma utilizada pelo executor veio
de outro participante no crime, Pedro Henrique de Morais Pereira, 27, conhecido
como ‘Perneta’, com antecedentes criminais por roubo e tráfico de drogas. O
suspeito já havia sido preso momentos após a morte de Miguel, próximo ao local
onde a vítima foi executada.
De acordo com a Secretaria, o suspeito foi levado
inicialmente, em novembro do ano passado, para o 34º Distrito Policial (Farias
Brito), onde foi autuado por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
Já no mês seguinte, em dezembro, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa
(DHPP) cumpriu um mandado de prisão contra ‘Perneta’ pela morte de Miguel.
O crime - Ronald Miguel estava na noite de 24
de novembro em frente à própria residência após voltar de uma missa. Conforme a
Pasta, o trio abordou a vítima e pediu para ver os contatos no aparelho celular
dela, alegando que o jovem conhecia integrantes de um grupo criminoso.
De acordo com a Secretaria, após vistoriarem o aparelho, dois
dos suspeitos saíram. Mas, logo em seguida, voltaram com uma arma, momento em
que o adolescente de 17 anos atirou em Miguel, que não teve chance de defesa. O
jovem chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Conforme a Instituição, o DHPP indiciou Pedro e João “por
homicídio qualificado por motivo fútil e por impossibilitar a defesa da vítima,
além de integrar organização criminosa e corrupção de menores”. O caso foi
transferido para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), no qual foi
lavrado contra o suposto executor um ato infracional.
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