segunda-feira, 27 de julho de 2020

Polícia Civil deflagra 'Operação Conexão Floripa' contra o tráfico de drogas na rota Santa Catarina-Ceará

Após seis meses de investigação, a Polícia Civil identificou uma rota entre Fortaleza e Florianópolis usada para o tráfico de drogas

Material apreendido pela polícia durante a operação — Foto: Leábem Monteiro/SVM
Material apreendido pela polícia durante a operação

A Polícia Civil deflagrou a Operação Conexão Floripa na última sexta-feira (27), no Conjunto Tasso Jereissati, em Fortaleza, no combate ao tráfico de drogas entre os estados do Ceará e Santa Catarina. Dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão foram cumpridos em alvos identificados nas investigações.
A operação teve início após a apreensão de 140 kg de maconha em Maracanaú durante uma blitz, em janeiro deste ano. Um casal identificado como André Gadelha Almeida, de 29 anos, e Talita Silva da Cunha, de 24 anos foram presos em flagrante. As investigações foram conduzidas pela Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD).
As investigações apontaram que duas mulheres, naturais de Fortaleza, eram responsáveis por realizar o transporte da droga de Santa Catarina para o Ceará. Os levantamentos mostram que ambas foram de avião até Florianópolis e retornaram em um ônibus clandestino para Fortaleza carregando 191 tabletes de maconha, em seis malas de viagem.
No Ceará, na região próxima ao município de Mombaça, Sertão Central, as mulheres se dividiram em dois carros com destino à Fortaleza. Um dos veículos levava a droga e o outro realizada a escolta. E um dos automóveis foi o parado pela Polícia Rodoviária Federal (PRE) em janeiro.
A polícia de Santa Catarina identificou Gregor Rodrigues Marques, de 29 anos. Em Fortaleza, dois casais foram presos em flagrante: Ana Vládia Santos da Silveira, de 24 anos, Carlos Eduardo Ferreira Matias, 18 anos, Francisco Matheus Miranda Rocha, 18 anos e Maria Milena Silva Honorato, de 22 anos.
Os suspeitos foram autuados por tráfico de drogas e associação criminosa. As investigações seguem em andamento para reunir mais provas que possibilitem identificar outras pessoas no esquema de tráfico interestadual.

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