Família acusa policiais de terem
entrado na casa e fuzilado o menor quando ele dormia
O
garoto Darlisson foi morto dentro de casa
A cidade de Chorozinho, na Região
Metropolitana de Fortaleza, está em clima de tensão nesta quarta-feira (1º)
após a morte de um adolescente de 13 anos. A família do garoto sustenta que ele
foi executado sumariamente, a tiros, quando dormia em casa e os autores do
crime seriam policiais militares. Por
ordem de bandidos de uma facção, todo o comércio do Município fechou as portas
e as atividades comerciais estão paralisadas.
O crime teria ocorrido durante a
madrugada. Uma tia do garoto, identificado como Darlisson Ramon, denunciou em
um vídeo nas redes sociais que o adolescente estava em casa quando uma patrulha
do Batalhão de Comando Tático Rural (Cotar) chegou ali. “Eles bateram na porta
e eu abri. Pediram para entrar e mataram o garoto, que estava dormindo”,
denunciou.
O clima após o assassinato ficou tenso
e, no começo da manhã, bandidos integrantes de uma facção espalharam na cidade
que haverá represálias por conta da morte do adolescente. Os criminosos ainda
determinaram que o comércio da cidade não abrisse as portas.
O clima é de tensão e já há ameaças de
que os moradores farão protestos ao longo do dia para denunciar a ação dos
policiais militares. Prometem bloquear a
rodovia BR-116.
Assassinatos
em Maranguape - Dois irmãos, identificados como Carlos Eduardo
Cassiano Cavalcante e Carlos Rafael Cassiano Cavalcante, foram assassinados a tiros no distrito de Amanari,
em Maranguape, por volta das 5h da manhã desta quarta-feira (1º). Durante a
ação criminosa, a mãe das vítimas, Liliane Paulino Barbosa, conhecida como
Tuca, também foi baleada. Ela foi levada ao Instituto Doutor José Frota (IJF) e
está internada em estado grave.
Irmãos e mãe foram atingidos pelos
disparos, no entanto, nenhum dos três era o alvo dos suspeitos. De acordo com
uma fonte da Polícia Civil em Maranguape, os criminosos estavam à procura do
companheiro de Tuca, apontado pela polícia como o chefe da organização
criminosa Guardiões do Estado (GDE) no Amanari. Como ele não foi encontrado, a
companheira e enteados foram baleados pelos criminosos. Ainda não há
informações sobre a idade exata das vítimas, como foram surpreendidas durante a
ação ou mesmo sobre o paradeiro do suposto líder da facção. Nenhum dos suspeitos
foi localizado e/ou preso até a publicação desta matéria
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