Dois dos três policiais militares seriam pais nos próximos
dias - Caso vai ser investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à
Pessoa
Soldado Celso Ferreira de Menezes Júnior tinha 33 anos e
estava na corporação há mais de 10 anos - O soldado Victor Rodrigues Pinto da
Silva tinha 29 anos, e deixa uma esposa grávida - O sargento José Valdir De
Oliveira Júnior tinha 37 anos e deixa uma filha e a esposa grávida de gêmeos
Os corpos dos três
policiais militares, que morreram no último sábado (8), foram enterrados, neste
domingo (9), em três cemitérios diferentes -- sendo dois na Grande São Paulo e
outro no interior do estado. As esposas de dois deles estão grávidas.
Celso Ferreira de
Menezes Júnior; Victor Rodrigues Pinto da Silva; e José Valdir De Oliveira
Júnior foram atingidos por disparos feitos por um homem que se identificou
falsamente como policial civil no bairro do Butantã, Zona Oeste de São Paulo. O
suspeito dos crimes, Cauê Doretto de Assis, também foi atingido na troca de
tiros e morreu.
Em nota, o Comandante
Geral da Polícia Militar de São Paulo, coronel Fernando Alencar Medeiros,
lamentou as mortes dos três policiais e disse que a morte deles em combate é uma
"tragédia sem precedentes".
Segundo a PM, o soldado
Celso Ferreira de Menezes Júnior tinha 33 anos e estava na corporação há mais
de 10 anos. Já o soldado Victor Rodrigues Pinto da Silva, de 29 anos, deixa a
esposa que está grávida. O sargento José Valdir De Oliveira Júnior, de 37 anos,
e deixa uma filha e a esposa que está grávida de gêmeos, segundo a nota da PM.
Dois dos três policiais
militares mortos em abordagem na Zona Oeste de SP seriam pais nos próximos dias
O crime - De acordo com polícia,
os suspeitos tinham saído de uma festa e abordaram uma moto no Butantã, Zona
Oeste de São Paulo, por volta das 5h. Os PMs viram a cena e abordaram a moto e
o carro com dois ocupantes. Um deles, Cauê Doretto de Assis, de 24 anos, disse
que era policial civil. Os PMs solicitaram a arma e a carteira funcional do
suspeito, que as entregou para os PMs.
Enquanto os PMs
checavam se Cauê era mesmo policial civil, ele sacou uma segunda arma, baleou um
PM na cabeça, baleou o segundo e correu atirando.
O acompanhante de Cauê
que também estava no carro e único sobrevivente do tiroteio, Vitor Mendonça,
foi levado para a delegacia para prestar depoimento oficialmente como detido e
suspeito.
As investigações vão
determinar se ele também agiu ou se passará a ser testemunha do caso. Ele disse
que a abordagem policial acontecia normalmente, mas que Cauê se exaltou.
A Secretaria de
Segurança Pública (SSP) confirmou que Cauê não era policial civil e que a
carteira profissional usada por ele é falsa.
Ele fugiu, mas um
terceiro PM conseguiu atingi-lo. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos
ferimentos e morreu.
O falso policial civil
também conseguiu atingir esse terceiro PM, que foi ferido, passou por cirurgia
no Hospital Universitário, mas não resistiu e morreu. O outro ocupante do carro
foi detido. Foram quatro mortes no total, três policiais militares e o falso
policial civil.
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