Servidora Pública do Fórum de
Independência também é acusada de fazer parte da quadrilha - Na casa de Gracias e
Edilene foram achados $ 11.700 em espécie, além de relógios, aparelhos
celulares e um veículo modelo Peugeot
Durante as diligências, as
equipes policiais apreenderam ainda R$ 11.700,00 em espécie, além de relógios,
aparelhos celulares e um veículo modelo Peugeot
Dois suspeitos, um homem e uma mulher, são apontados como chefes da
organização criminosa desarticulada nesta última quinta-feira (06), na Operação
Arrebol. Na ação, foram presas 18 pessoas, incluindo o casal, e um informante
foi conduzido até a delegacia para assinar um Termo Circunstanciado de
Ocorrência (TCO). Houve a apreensão de dinheiro em espécie, relógios, dois
veículos e três motocicletas nos endereços que constavam nos mandados
judiciais. O balanço é feito por meio de investigações da Delegacia Municipal
de Independência com o apoio da Delegacia Regional de Crateús.
Gracias Rodrigues de Morais, 42, conhecido como "Irmão
Cripriano", e Maria Edilene Alvez Feitosa, 40, são suspeitos de coordenar
as negociações do tráfico de drogas na Capital e nas cidades de Independência,
Crateús e Hidrolândia. A organização também tinha o apoio de suspeitos de terem
ligação com crimes de homicídio, associação para o tráfico, lavagem de
dinheiro, comércio ilegal de arma de fogo, corrupção, corrupção de menores, ameaça
e trabalhava na resolução de conflitos entre moradores para que a Polícia não
interferisse nas atividades criminosas.
Em Fortaleza, foi presa uma mulher, que atuou por um período em
Independência. Ela havia sido detida em flagrante por tráfico de drogas no
município, mas conseguiu a liberdade por meio de audiência de custódia. A nova
prisão foi em cumprimento de mandado.
Na casa de Gracias e Edilene foram achados R$ 11.700 em espécie, além
de relógios, aparelhos celulares e um carro. Os mandados, cumpridos pelas
delegacias municipais de Independência e Regional de Crateús, com o apoio do
Departamento de Polícia Judiciária do Interior Norte (DPI/Norte), foram
expedidos pela Vara de Combate ao Crime Organizado. Foi encontrado, dentro do
vaso sanitário da casa do casal um chip telefônico que o casal tentou
descartar, mas não conseguiu. O material foi enviado à Perícia Forense.
No esquema, uma servidora pública do Poder Judiciário de Independência,
e um advogado que prestava serviços ao casal colaboravam diretamente com os
crimes. Segundo as investigações, a servidora seria encarregada, mediante
pagamento, de passar informações privilegiadas e sigilosas por meio do
advogado. A servidora foi afastada e o advogado está sendo investigado e foi
alvo de um mandando de busca e apreensão. Ambos são parentes, o que teria
facilitado o contato e o trabalho auxiliando no andamento de processos em que
os integrantes da organização respondiam na justiça.
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