quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Encontrado o carro do motorista de aplicativo assassinado por ladrões

O veículo foi localizado no bairro Ancuri, uma semana após o crime de latrocínio

 

O carro foi periciado e encaminhado ao pátio do DHPP

Nove dias após o assassinato do motorista de aplicativo André Hadlich Fernandes, 32, a Polícia localizou o veículo que ele utilizava para realizar as corridas e, assim, poder sustentar a família. O veículo, modelo Ônix, foi encontrado nesta quarta-feira (19), abandonado debaixo de uma árvore nas margens do Anel Viário, no bairro Ancuri, limite entre Fortaleza e Aquiraz.  A PM foi acionada por moradores.
Uma equipe da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) esteve no local da localização do automóvel e fez exames minuciosos  em busca de vestígios do crime, como sangue da vítima e impressões digitais dos criminosos.
O carro, de placas QTG-9823 (CE) foi, em seguida, encaminhado ao pátio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde permanecerá à disposição das autoridades para novas perícias e até mesmo uma reconstituição do crime (reprodução simulada) caso seja necessária para o esclarecimento do caso e a individualização da participação de cada um dos suspeitos.  Seis estão presos naquele órgão da Polícia Judiciária (Civil) do Ceará.

Morte - Alexandre Fernandes foi assassinado, a tiros, na noite do último dia 10, quando estava sob poder de uma quadrilha de ladrões que vinha agindo há, pelo menos, cinco meses, sempre atacando motoristas de aplicativos e roubando os veículos.
O desaparecimento do motorista durou 48 horas, até que, na noite do dia 12, o cadáver foi encontrado às margens da rodovia federal BR-116, na localidade de Riachão, limite dos Municípios de Aquiraz e Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

Quadrilha presa - Na madrugada do dia 13, cinco suspeitos de envolvimento no crime foram presos em diferentes bairros de Fortaleza por policiais do DHPP e confessaram a participação no crime.  No sábado (14), o sexto integrante da quadrilha acabou capturado na cidade de Caridade, para onde tinha fugido ao saber que os comparsas haviam sido detidos. Estava escondido na casa de familiares e foi levado para o DHPP.
O bando agora é suspeito de, pelo menos, outros quatro crimes semelhantes (latrocínios), cujas vítimas também foram motoristas de corridas contratadas por meio de aplicativos.

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