O veículo foi localizado no
bairro Ancuri, uma semana após o crime de latrocínio
O carro foi periciado e
encaminhado ao pátio do DHPP
Nove dias após o assassinato do motorista de aplicativo André Hadlich
Fernandes, 32, a Polícia localizou o veículo que ele utilizava para realizar as
corridas e, assim, poder sustentar a família. O veículo, modelo Ônix, foi
encontrado nesta quarta-feira (19), abandonado debaixo de uma árvore nas
margens do Anel Viário, no bairro Ancuri, limite entre Fortaleza e
Aquiraz. A PM foi acionada por
moradores.
Uma equipe da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) esteve no local da
localização do automóvel e fez exames minuciosos em busca de vestígios do crime, como sangue
da vítima e impressões digitais dos criminosos.
O carro, de placas QTG-9823 (CE) foi, em seguida, encaminhado ao pátio
do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde permanecerá à
disposição das autoridades para novas perícias e até mesmo uma reconstituição
do crime (reprodução simulada) caso seja necessária para o esclarecimento do
caso e a individualização da participação de cada um dos suspeitos. Seis estão presos naquele órgão da Polícia
Judiciária (Civil) do Ceará.
Morte - Alexandre Fernandes foi assassinado, a
tiros, na noite do último dia 10, quando estava sob poder de uma quadrilha de
ladrões que vinha agindo há, pelo menos, cinco meses, sempre atacando
motoristas de aplicativos e roubando os veículos.
O desaparecimento do motorista durou 48 horas, até que, na noite do dia
12, o cadáver foi encontrado às margens da rodovia federal BR-116, na
localidade de Riachão, limite dos Municípios de Aquiraz e Itaitinga, na Região
Metropolitana de Fortaleza (RMF).
Quadrilha presa - Na madrugada do dia 13, cinco suspeitos de
envolvimento no crime foram presos em diferentes bairros de Fortaleza por
policiais do DHPP e confessaram a participação no crime. No sábado (14), o sexto integrante da
quadrilha acabou capturado na cidade de Caridade, para onde tinha fugido ao
saber que os comparsas haviam sido detidos. Estava escondido na casa de
familiares e foi levado para o DHPP.
O bando agora é suspeito de, pelo menos, outros quatro crimes
semelhantes (latrocínios), cujas vítimas também foram motoristas de corridas
contratadas por meio de aplicativos.
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