TERIA USADO DINHEIRO DE FIÉIS
A defesa nega as novas acusações. Já a Polícia Civil vai "apurar eventual transgressão disciplinar de agentes".
"Pelo que se infere dos autos, Robson supostamente se utilizou dos recursos financeiros dessas entidades religiosas para o pagamento de servidores públicos, agentes de polícia, para que destruíssem alguns arquivos contendo informações comprometedoras a seu respeito", segundo relatado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) em processo enviado à Justiça.
O órgão não esclarece quais eram as "informações comprometedoras" a respeito do Padre Robson, no entanto, a defesa do padre afirma que se refere ao caso da extorsão de R$ 2,9 milhões feitas por um hacker. O criminoso virtual está preso desde o ano passado com outras três pessoas envolvidas no caso.
Foi a partir desse caso que a Justiça passou a monitorar as movimentações financeiras do padre e descobriu compras de imóveis de luxo e cabeças de gado. O dinheiro arrecadado por meio de doações de fiéis deveria ser usado para construir uma basílica em Trindade.
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