segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Padre Robson teria pago policiais para destruírem arquivos comprometedores

TERIA USADO DINHEIRO DE FIÉIS

Padre Robson, do 'Divino Pai eterno', está proibido até janeiro de 2021 de  fazer programas de TV
Acusado de desviar cerca de R$ 2 bilhões em doações da Associação Filhos do Pai Eterno (AFIPE), o padre Robson de Oliveira vai ser investigado por pagar servidores públicos com dinheiro doado por fiéis para se livrar de informações sobre relacionamentos amorosos. O sacerdote já admitiu ter usado parte do dinheiro para que os casos não viessem à tona.
A defesa nega as novas acusações. Já a Polícia Civil vai "apurar eventual transgressão disciplinar de agentes".
"Pelo que se infere dos autos, Robson supostamente se utilizou dos recursos financeiros dessas entidades religiosas para o pagamento de servidores públicos, agentes de polícia, para que destruíssem alguns arquivos contendo informações comprometedoras a seu respeito", segundo relatado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) em processo enviado à Justiça.
O órgão não esclarece quais eram as "informações comprometedoras" a respeito do Padre Robson, no entanto, a defesa do padre afirma que se refere ao caso da extorsão de R$ 2,9 milhões feitas por um hacker. O criminoso virtual está preso desde o ano passado com outras três pessoas envolvidas no caso.
Foi a partir desse caso que a Justiça passou a monitorar as movimentações financeiras do padre e descobriu compras de imóveis de luxo e cabeças de gado. O dinheiro arrecadado por meio de doações de fiéis deveria ser usado para construir uma basílica em Trindade.

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