domingo, 16 de agosto de 2020

Polícia conclui que PMs agiram em legítima defesa - Família contesta

A morte de Jardeson Rodrigues completou seis meses

 Policiais militares atiraram contra Jardeson Rodrigues, em uma ocorrência no bairro Padre Andrade, em fevereiro último

Policiais militares atiraram contra Jardeson Rodrigues

A morte de Jardeson Rodrigues completou seis meses. A Polícia Civil afirma que o jovem estava armado e atirou contra os policiais militares. Enquanto os familiares do rapaz alegam que ele não tinha arma e foi baleado pelas costas
Seis meses após a morte de Jardeson Rodrigo Rodrigues Martins, de 21 anos, a Polícia Civil do Ceará (PCCE) concluiu que o jovem estava na posse de uma arma de fogo e que os policiais militares agiram em legítima defesa. A família de Jardeson contesta essa versão, nega que ele estivesse armado e afirma que o ente foi morto pelas costas pelos agentes de segurança.
Conforme a PCCE, o 7º DP (Pirambu) foi o responsável por investigar uma ocorrência de pessoas armadas nas redondezas da Areninha da Lagoa do Urubu, no bairro Padre Andrade, em Fortaleza, que culminou em troca de tiros com a Polícia Militar do Ceará (PMCE), na madrugada de 13 de fevereiro deste ano.
"Durante a troca de tiros, Jardeson Rodrigo Rodrigues Martins (21), com antecedentes criminais por roubo e desacato, foi lesionado e socorrido com vida para unidade hospitalar, no entanto veio a óbito. A arma que estava em posse de Jardeson Rodrigues foi apreendida e os fatos foram apresentados ao 7°DP. A PCCE informa que a intervenção militar foi em legítima defesa e as provas colhidas foram remetidas ao Poder Judiciário".
Paralelamente, os PMs que participaram da ação são investigados administrativamente. A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) informa que "instaurou procedimento disciplinar para apuração do fato na seara administrativa, estando este, atualmente, em andamento. Devido o caráter sigiloso, não é possível dar detalhes sobre as diligências adotadas". A PMCE não se manifestou sobre o caso.

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