O agente era servidor há sete
anos e integrava o Grupo de Operações Regionais da SAP, em Horizonte
O policial penal Luiz Antônio Teixeira Pires, de 40 anos, morreu
enquanto fazia uma corrida durante avaliação física solicitada pela Secretaria
da Administração Penitenciária do Ceará (SAP), realizada em Horizonte na manhã
da última quarta-feira (5). Ele teve um mal súbito. No local, não havia
ambulância para acompanhar os testes, segundo denúncias recebidas pelo
Sindicato dos Agentes e Servidores do Sistema Penitenciário do estado do Ceará
(Sindasp-CE).
Pires era servidor há sete anos e integrava o Grupo de Operações
Regionais da SAP, em Horizonte. Ele chegou a ser socorrido até uma UPA do
município, onde foi constatado o óbito.
'Negligência' - Segundo o Sindasp, uma portaria interna do
Grupo de Ações Penitenciárias (GAP), destinada aos agentes, foi publicada
informando sobre a natureza do Teste de Aptidão Física (TAF), a data de
execução para cada grupo, assim como a pontuação conforme as categorias.
Porém, o documento não solicita apresentação de atestado médico, o que,
para o Sindasp-CE, é “negligência”.
“Foi lamentável essa fatalidade e vamos cobrar as providências e
responsabilidades. A portaria interna do GAP, que institui esse TAF, não inclui
o pedido de UTI móvel, pedido de atestado, esses critérios. Nesse caso, se assumiu
o risco dessa fatalidade”.
Desde o início da pandemia, os testes estavam suspensos, segundo o
sindicato. Com o retorno gradual das atividades no Ceará, a avaliação foi
retomada para alguns grupos operacionais de segurança, como o Gore.
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