Petrobras aprovou, na última sexta-feira (09), um reajuste médio de 4% no preço da gasolina e 5% no do diesel nas refinarias, que deve impactar valor de revenda no Estado
A Petrobras anunciou, na última sexta-feira (09), um reajuste médio de
4% (R$ 0,07) da gasolina e de 5% (R$ 0,08) do óleo diesel nas refinarias, que
passou a valer no sábado (10). Com a alta, o litro da gasolina será vendido às
distribuidoras a R$ 1,82, em média, e o do diesel a R$ 1,76. No Ceará, contudo,
de acordo com o Sindipostos, os motoristas poderão sentir variação nas bombas
em até 10 dias, a partir do momento em que os estoques dos postos forem
acabando.
Os postos de combustíveis que têm estoques maiores demorarão um pouco
mais para repassar os preços ao consumidor final.
A alta dos derivados se dá pela variação cambial, uma vez que a
Petrobras, como importadora e exportadora, deve manter paridade internacional
quanto ao valor dos barris de petróleo, senão sairia prejudicada.
No entanto, alta da gasolina e do diesel é inesperada, considerando que
na última sexta-feira (09), o preço do petróleo cru fechou em US$ 40, uma queda
de 1,6%. A flutuação deveria gerar uma movimentação inversa nos preços dos
postos.
Queda - A Petrobras informou que, de janeiro até o último reajuste, a gasolina acumulou queda no mercado interno de 5,3% e o diesel, de 24,3%. Em julho e agosto, o preço médio da gasolina na produção correspondeu a cerca de 30% do preço cobrado nos postos combustíveis. No caso do óleo diesel, a participação foi de 49%.
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