Grupo foi alvo de operação do MPCE por suspeita de crimes como abuso de autoridade, corrupção e tortura psicológica
O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), em decisões liminares, soltou um
delegado da Polícia Civil do Ceará e retirou as tornozeleiras eletrônicas de
outros quatro policiais civis suspeitos de cometerem crimes em Maracanaú, na
Grande Fortaleza. O grupo foi alvo de operação do Ministério Público do Ceará
(MPCE) no dia 9 deste mês.
O delegado Paulo André Maia
Cavalcante teve a prisão
preventiva decretada após destruir o próprio telefone celular, considerado
objeto de prova na investigação, durante o cumprimento do mandado de busca e
apreensão em sua residência.
A decisão de soltar o delegado foi proferida pelo desembargador
Francisco Carneiro Lima, na última segunda-feira (20). Em substituição à
prisão, o magistrado aplicou medidas cautelares: suspensão do exercício de
função pública; proibição de acesso às dependências das delegacias
Metropolitana e do 20º DP (Acaracuzinho), ambas em Maracanaú; proibição de
contato com quais testemunhas ou investigados no processo; e recolhimento
domiciliar no período noturno.
A Operação Fim da Linha, do MPCE, realizada no início do mês, teve por
objetivo desarticular um esquema criminoso dentro do 20º DP, que teria cometido
crimes de abuso de autoridade, corrupção passiva, tortura psicológica, coação
no curso do processo, prevaricação, usurpação de função pública, extorsão,
violação de domicílio e associação criminosa. O delegado é suspeito de ser o líder do grupo.
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