Investigação da Polícia Civil indica como teria sido
tramado o crime
Investigação da Polícia
Civil aponta que o assassinato do comerciante José Gomes de Brito, 65 anos,
dono de depósito de material de construção, teria sido tramado por uma funcionária
do estabelecimento.
De acordo com a Polícia
Civil, Sara Cristian Gomes da Silva, 29 anos, é suspeita de ter cometido furto
de mais de R$ 60 mil na conta de Brito. O comerciante teria descoberto o
desfalque. Teria sido então que Sara, conforme a Polícia, teria se juntado à
irmã dela, Samia Oliveira do Nascimento, 23 anos, que responde a dois
procedimentos policiais por tráfico de drogas. As duas teriam inventado que
Brito seria ligado ao Comando Vermelho (CV). Elas, então, teriam se aliado à
facção rival Guardiões do Estado (GDE) para matá-lo.
Brito foi feito refém
na manhã do último dia 18 de janeiro, em seu comércio na Praia do Futuro. Ele
foi conduzido à residência onde vivia no bairro Sapiranga, onde vários bens
foram roubados. Em seguida foi levado a Maracanaú, onde foi executado. O corpo
foi localizado horas após o sequestro.
Sara Cristian foi
levada ao 15º Distrito Policial, onde contou que o patrão teria sido levado por
criminosos. Ela estava com ele no momento, no estabelecimento. Segundo a
Polícia, quando era levada na viatura à delegacia, ela tentou se desfazer do
cartão de crédito da vítima, deixado no carro da Polícia. O cartão foi
localizado. As investigações policiais constataram que o cartão havia sido
usado antes por Sara para compras e saques. Imagens mostram ela acompanhada de
um homem com quem teria relacionamento, em uma loja de shopping comprando
videogame no mesmo cartão.
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