quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Reviravolta em Crato e morte de homem por dono de restaurante teve motivo no tráfico

O crime aconteceu na tarde da última segunda-feira e a polícia prendeu o acusado que seria sócio da vítima nos negócios ilícitos

André foi morto a facadas por Danilo que confessou o crime 

A apreensão de boa quantidade de drogas durante diligências na investigação de um homicídio em Crato convence cada vez mais a polícia que o assassinato de André França Sobreira, de 31 anos, tem motivação com o tráfico de drogas. O crime aconteceu na tarde de segunda-feira (04) e a polícia prendeu o acusado Danilo Morais Arraes, de 35 anos, que seria sócio da vítima nos negócios ilícitos. A versão apresentada por ele na 19ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Crato já se distancia da realidade.
Não seria como disse, um homicídio motivado pela discussão e entrevero a partir de um débito R$ 6 mil contraído por Danilo junto a André para ajudar na instalação de um restaurante. Supostamente, a vítima trazia drogas de Petrolina (PE) e o seu amigo de infância respondia pela distribuição em Crato. Nos últimos meses vinham se desentendendo e a polícia não descarta a possibilidade que Danilo viesse tramando a morte do comparsa. Ele continua preso na cadeia pública de Juazeiro do Norte.
Os novos fatos são decorrentes das diligências feitas por policiais civis de Crato dando continuidade às investigações em torno do homicídio. Logo após o crime, policiais militares apreenderam drogas na casa de Danilo o qual não possuía antecedentes criminais. A polícia não se convenceu com o seu depoimento na delegacia e ampliou as investigações, culminando com a descoberta de um laboratório de drogas no prédio do restaurante e onde o homicídio aconteceu.
Foi descoberto ainda que a vítima não tinha ido ao local cobrar o suspeito, mas estava morando na casa do irmão de Danilo que fica ao lado do restaurante. O curso das investigações apontou que a dupla tinha envolvimento com o tráfico de drogas e foram apreendidas cerca de 600 gramas de maconha divididas em 28 pacotes. Além disso, uma estufa, balanças de precisão, maquinetas, material para embala drogas e uma mala com roupas e documentos da vítima. Danilo seria liberado, mas seguirá preso em Juazeiro.

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