Segundo a polícia, homem conhecido como Mugão foi baleado
após atirar em policiais durante operação na zona norte
O ex-cabo da PM Anderson de Souza Oliveira, apontado como integrante do
grupo criminoso denominado Escritório do Crime, morreu nesta sexta-feira (12)
após um confronto com policiais civis na comunidade da Sefa, em Ramos, na zona
norte do Rio de Janeiro.
De acordo com a Polícia Civil, agentes da Desarme (Delegacia
Especializada em Armas, Munições e Explosivos) realizaram uma operação de
combate à milícia com o objetivo de prender pessoas ligadas ao Escritório do
Crime. Nas investigações, foi apontado o possível paradeiro do ex-PM, conhecido
como Mugão.
Segundo a polícia, o suspeito trocou tiros com os policiais, que revidaram.
Ele chegou a ser levado para o HEGV (Hospital Estadual Getúlio Vargas), na
Penha, também na zona norte, mas não resistiu.
Com o suspeito, foram apreendidos um revólver, uma pistola e uma
mochila com anotações sobre cobranças de aluguéis.
De acordo com o Ministério Público, a organização criminosa Escritório
do Crime é especializada em cometer assassinatos por encomenda com
"emprego ostensivo de armas de fogo de grosso calibre". A atuação do
grupo consiste em usar trajes que impeçam identificação visual e disparar
contra vítimas sem dar quaisquer chances de defesa.
O grupo já chegou a ser apontado como suspeito dos assassinatos da
vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes. Porém, em junho
do ano passado, a Polícia Civil declarou que o grupo é suspeito de ser o
responsável pela morte de um homem no mesmo dia em que a vereadora foi morta.
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