Uma investigação da Delegacia Regional de Polícia
Civil de Icó, capitaneada pelo delegado Glauber Ferreira, resultou na prisão do
segundo suspeito, envolvido na morte do vaqueiro Feneudo Correia Paulino, que
tinha 35 anos, morto a tiros às 5h40 do dia 20 de maio de 2020, depois de
reagir a um assalto.
De acordo com o que foi apurado pela Polícia,
naquele dia, o vaqueiro Feneudo tinha saído do curral no Sítio Poço da Pedra,
distrito de Lima Campos, e ao perceber que seria assaltado, por uma dupla em
uma motocicleta Biz roubada, travou luta corporal com os criminosos, sendo
alvejado com 3 tiros; um no pescoço e dois no tórax, morrendo no local.
Segundo a Polícia, o objetivo da dupla era roubar a
motocicleta Titan de cor vermelha do vaqueiro. A dupla fugiu após o delito sem
nada levar da vítima. O crime revoltou a população icoense na época.
Um dos suspeitos do crime, Wildemberg Alves
Pinheiro, 24 anos, conhecido como Poroca, meses depois foi preso ao ser baleado
de forma misteriosa na cidade de Sousa, na Paraíba.
Poroca procurou atendimento médico no Hospital
Regional de Patos, interior da Paraíba, e quando os policiais chegaram na
unidade hospitalar descobriram que ele estava com prisão preventiva decretada
da comarca de Luiz Gomes, interior do Rio Grande do Norte.
Ele foi preso no dia 6 de novembro do ano passado e
está no presídio de Patos. Wildemberg, o Poroca, foi ouvido na Paraíba, pelo
delegado de Icó Glauber Ferreira e confessou a participação na morte do
vaqueiro, apontando o comparsa, Ismailton Elias Barbosa, de 26 anos, residente
na localidade de Lajedo no município de Cedro.
Munido de mandado de prisão, os policiais civis de
Icó conseguiram prender Ismailton Elias, que se encontra a disposição da
Justiça. Em depoimento ao delegado Glauber Ferreira, Poroca disse que os
disparos que ceifaram a vida do vaqueiro teriam partido do comparsa Ismailton.
Com o aprofundamento das investigações, o delegado
Glauber Ferreira descobriu também que Ismailton estava ameaçando de morte o
Poroca e a mãe dele, quando este deixasse a cadeia, pelo fato dele ter lhe
delatado a Polícia.
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