Em setembro de 2019, Alaor foi preso pela primeira vez, na saída
de uma unidade prisional - Os policiais encontraram com ele, aproximadamente,
20 bilhetes com conteúdos que faziam menção ao crime organizado
Um advogado foi preso na última quarta-feira (10) por policiais civis,
no bairro Damas, em Fortaleza. Conforme a Polícia Civil, a Delegacia de
Repressão às Ações Criminosas (Draco) cumpriu mandado de prisão preventiva
contra um suspeito de integrar organização criminosa. O advogado detido é Alaor
Patrício Júnior.
O suspeito foi encaminhado até a sede Delegacia de Capturas e Polinter
(Decap) e já nesta quinta-feira (11), transferido ao Sistema Penitenciário do
Ceará. Mais detalhes não foram divulgados porque o caso tramita em segredo de
Justiça. Foram divulgados vídeos onde Alaor aparece ostentando drogas e armas
de fogo. Conforme o Ministério Público do Ceará (MPCE), o advogado é membro de
uma facção criminosa de origem carioca.
Por nota, a Ordem dos Advogados do Brasil - Secção Ceará (OACE) disse
ter sido informada sobre a expedição do mandado de prisão preventiva e que
esteve na última quarta-feira (10) acompanhando o advogado para "garantir
a legalidade da prisão no que tange às prerrogativas da advocacia".
Esta é a terceira vez que Alaor é preso em menos de dois anos. A
primeira vez que o advogado foi capturado se tratou de um flagrante na saída de
uma unidade prisional na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Em setembro
de 2019, o homem foi detido em posse de, aproximadamente, 20 bilhetes contendo
mensagens de membros de facções criminosas.
Uma semana após o flagrante, Alaor foi solto por decisão proferida em
audiência de custódia,
Passando a ser monitoramento por tornozeleira eletrônica. Ainda em
2019, no mês de dezembro, aconteceu mais uma detenção.
Na segunda ocasião, conforme a Secretaria da Segurança Pública e Defesa
Social (SSPDS), Alaor Patrício foi avistado em 'atitude suspeita' por uma
equipe policial e, quando abordado, estava em posse de 18 gramas de maconha.
Ele foi encaminhado ao 11º Distrito Policial, prestou depoimento, assinou um
Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado.
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