Quatro policiais militares acusados de participação
na Chacina de Quiterianópolis, em que cinco pessoas foram assassinadas, tiveram
a prisão preventiva mantida pelo Tribunal de Justiça do Ceará. A decisão foi
proferida pelo Juízo da Vara Única Criminal de Tauá. Nela, o tenente Charles
Jones Lemos Júnior, o sargento Cícero Araújo Veras, o cabo Francisco Fabrício
Paiva e o soldado Dian Carlos Pontes Carvalho deverão continuar detidos porque,
segundo a decisão, a “aplicação de medidas cautelares são insuficientes para a
garantia da ordem pública” e não se mostram convenientes à instrução
processual.
Os militares são acusados de participar de cinco
homicídios em Quiterianópolis ocorridos em 18 de outubro de 2020. Foram
assassinados, na ocasião, Irineu Simão do Nascimento, 25; José Reinaque
Rodrigues de Andrade, 31; Etivaldo Silva Gomes, 23; Antônio Leonardo Oliveira
Silva, 19, e Gionnar Coelho Loiola, 31.
O TJCE aceitou a posição do Ministério Público do
Ceará (MPCE) pela continuidade da prisão e se negou, ainda, a retirar do
processo uma prova de que uma munição de fuzil usada nas mortes pertencia ao
Estado. O Juízo da Vara Única Criminal da Comarca de Tauá destacou ainda que a
munição encontrada no local do crime é de um lote específico adquirido pela
Academia Estadual de Segurança Pública (Aesp) e usado em alguns cursos em que
os PMs acusados eram instrutores.
Fonte - O Povo
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