Segundo a polícia, a vítima, de 11 anos, que era da etnia
Guarani Kaiowá, foi obrigada a beber pinga antes de ser jogada de uma pedreira
de mais de 20 metros
Uma garota, de 11 anos, foi estuprada coletivamente e morta ao ser
jogada de uma pedreira, com mais de 20 metros, em Dourados (MS), no dia 9 de
agosto, de acordo com a polícia. Cinco homens confessaram o crime, entre eles
três adolescentes e dois adultos, sendo um o tio da vítima.
A pedreira, onde a polícia diz que a vítima foi abusada, fica próxima a
aldeia Bororo, comunidade indígena em Mato Grosso do Sul, local em que a vítima
morava.
O crime - Conforme as informações da polícia, com base
nos depoimentos dos suspeitos confessos, três adolescentes e um adulto tinham
planejado abusar da garota.
No plano do crime, a polícia descobriu que dois adolescentes foram responsáveis
por "embebedar" a garota e arrastá-la até o penhasco, local onde
aconteceu o abuso.
Os jovens levaram a garota até a pedreira, onde um outro adolescente e
um adulto estavam. Lá, obrigaram a vítima a ingerir pinga e, disseram à
polícia, terem iniciado o abuso sexual coletivo.
Enquanto os quatro autores abusavam da criança, a polícia disse que o
tio da vítima teria chegado ao local e violentado a sobrinha.
Os suspeitos confessos disseram à polícia que a menina gritava por
socorro e chegou a desmaiar. Ao recobrar a consciência, os autores contaram que
a menina voltou a gritar, momento que decidiram jogar a garota do penhasco,
detalha o depoimento dos homens à polícia.
Corpo é encontrado - O corpo da menina foi encontrado na manhã do
dia 9 de agosto, aos pés da pedreira.
De acordo com a polícia, pedaços de roupa foram vistos ao longo da
pedreira e o corpo da vítima estava dilacerado.
No local, a guarnição suspeitou do abuso sexual, que foi confirmado
após o exame necroscópico.
Suspeitos confessos - Após a investigação, cinco homens
confessaram o crime, sendo três adolescentes e dois adultos - sem idades
reveladas.
Os homens serão indiciados pelos crimes de estupro de vulnerável,
feminicídio e homicídio qualificado. Os adolescentes devem responder por atos
inflacionários análogos aos crimes dos adultos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário