quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Veja como votaram os deputados cearenses na PEC do voto impresso

 Câmara na votação da PEC do voto impresso

A Câmara dos Deputados decidiu nesta terça-feira (10) rejeitar e arquivar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que propunha o voto impresso em eleições, plebiscitos e referendos.
O resultado representa uma derrota para o presidente Jair Bolsonaro, que, sem apresentar provas, vem falando em fraude no sistema de votação por meio da urna eletrônica e fazendo acusações sem fundamento a ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral.
Para ser aprovada, a PEC precisava de, no mínimo, 308 votos. No entanto, o texto elaborado pela deputada Bia Kicis (PSL-DF) teve o apoio de apenas 229 deputados. Outros 218 deputados votaram contra a PEC, e um parlamentar se absteve. Ao todo, 448 votos foram computados.
Dentre os deputados cearenses, 14 votaram contra a PEC, quatro parlamentares faltaram à sessão. Votaram a favor Capitão Wagner (Pros), Dr. Jaziel (PL), Heitor Freire (PSL) e Moses Rodrigues (MDB).

Votaram contra

André Figueiredo (PDT)

Célio Studart (PV)

Domingos Neto (PSD)

Eduardo Bismarck (PDT)

Genecias Noronha (SD)

Idilvan Alencar (PDT)

José Airton Cirilo (PT)

José Guimarães (PT)

Júnior Mano (PL)

Leônidas Cristino (PDT)

Luizianne Lins (PT)

Odorico Monteiro (PSB)

Pedro Augusto Bezerra (PTB)

Totonho Lopes (PDT)

Votaram sim

Capitão Wagner (Pros)                

Dr. Jaziel (PL)

Heitor Freire (PSL)

Moses Rodrigues(MDB)

Ausentes

AJ Albuquerque (PP)

Aníbal Gomes (DEM)

Danilo Forte (PSDB)

Vaidon Oliveira (Pros) 

Com a decisão da Câmara, o texto será arquivado, e o formato atual de votação e apuração fica mantido nas eleições de 2022.
O projeto propunha a inclusão de um parágrafo na Constituição para definir a obrigatoriedade da expedição de cédulas físicas conferidas pelo eleitor nos processos de votação das eleições, dos plebiscitos e referendos.
A impressão do voto depositado na urna eletrônica é defendida por Bolsonaro, que tem feito ataques sem provas ao sistema eleitoral e já ameaçou agir "fora das quatro linhas" da Constituição.
Bolsonaro tem acusado ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de interferir no debate e, em diversas oportunidades, ameaçou com a não realização das eleições em 2022 caso não fosse aprovada a matéria.
A tramitação da PEC chegou a ser admitida pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, em 2019, mas o mérito da proposta foi rejeitado pela comissão especial.

Fonte - Câmara dos Deputados

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