Custo adicional é de R$ 9,49 por 100 kWh consumidos - Famílias de baixa renda não pagam bandeira de escassez hídrica, em vigor até abril para demais consumidores
Entenda as bandeiras tarifárias
A Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (24) que a conta de luz das
famílias de baixa renda incluídas na Tarifa Social de Energia Elétrica
continuará com a bandeira tarifária vermelha 2 em outubro.
O sistema de bandeiras tarifárias é uma cobrança adicional aplicada às contas
de luz quando o custo de produção de energia aumenta. O valor extra é reflexo
da crise hídrica que afeta os reservatórios das usinas hidrelétricas. Para
preservar água, o governo acionou as usinas termelétricas, que são mais caras e
mais poluentes.
Com o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, a cobrança adicional na conta
de luz da tarifa social é de R$ 9,49 a cada 100 quilowatts/hora (kWh)
consumidos.
Os consumidores da tarifa social são isentos de pagar a bandeira escassez
hídrica, que entrou em vigor para os demais consumidores em setembro e deve
permanecer até 30 de abril de 2022.
A nova bandeira, que é a mais cara do sistema, representa alta de 49,63% em
relação à bandeira vermelha patamar 2. Com a bandeira escassez hídrica, o custo
da energia tem um adicional de R$ 14,20 por 100 kWh consumidos.
As famílias de baixa renda continuam tendo direito ao desconto nas tarifas, que
varia de 10% a 65% de acordo com a faixa de consumo. O desconto é concedido nos
primeiros 220 kWh consumidos mensalmente por clientes residenciais.
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