segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Líder de facção de Goiás estava em Fortaleza há 4 meses e comprou identidade falsa pela internet

Homem rompeu tornozeleira eletrônica no seu Estado e fugiu para o Ceará - Segundo ele, o objetivo era fugir de uma facção rival, que o decretou de morte

Lucas recebeu voz de prisão por falsidade ideológica e pelo mandado de prisão em aberto

Um líder de uma facção criminosa de Goiás, preso em Fortaleza no último sábado (11), revelou à Polícia Civil do Ceará (PCCE) que estava na capital cearense há quatro meses e que havia comprado uma identidade falsa na internet. O objetivo dele era fugir de uma facção rival, que o decretou de morte.
Lucas Rodrigues de Souza, de 39 anos, conhecido como 'Paulo Bayer' ou 'Amigão', foi capturado em uma ação das polícias militares do Ceará (PMCE) e de Goiás (PMGO), na saída de um shopping localizado no bairro Papicu, por força de um mandado de prisão da Justiça Estadual de Goiás.
O mandado de prisão foi expedido pela 2ª Vara de Execução Penal de Goiás, em março deste ano, em razão de Lucas de Souza ter rompido uma tornozeleira eletrônica que o monitorava. Ele também alegou que cometeu a infração para fugir dos rivais.
Lucas admitiu em depoimento que integra uma facção local de Goiás e que foi jurado de morte por uma organização criminosa carioca, que atua em todo o Brasil, inclusive no Ceará. Em Goiás, ele já foi preso por tráfico de drogas. Segundo a Polícia cearense, ele é o número 2 da facção no estado goiano.

R$ 600 - Para se esconder, o então foragido escolheu um condomínio de luxo localizado no bairro Meireles, onde morou por quatro meses com a companheira. No dia da prisão, o casal tinha ido almoçar em um shopping no Papicu. A identidade falsa apreendida na abordagem, ainda de acordo com o suspeito, foi comprada por R$ 600, em negociação pelo aplicativo WhatsApp com uma pessoa desconhecida.

JUSTIÇA DECRETA PRISÃO PREVENTIVA - Além do cumprimento do mandado de prisão preventiva, Lucas Rodrigues de Souza foi preso em flagrante pelo crime de uso de documento falso. No último domingo (12), o Plantão Judiciário converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva.

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