sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Chefe de facção seria o alvo de chacina em Guaraciaba do Norte

Homem, porém, não foi encontrado pelos executores - Dois presos nas buscas que se seguiram ao crime tiveram prisão preventiva decretada

Material apreendido pela Polícia durante buscas sobre a chacina ocorrida em Guaraciaba do Norte

O alvo da chacina que deixou quatro mortos em Guaraciaba do Norte na última segunda-feira, 4, era o líder da facção criminosa Guardiões do Estado (GDE) no Município. Ele, porém, não morreu na ação. A informação consta no auto de prisão em flagrante (APF) de três pessoas presas nas buscas policiais realizadas após a chacina. Dois deles, que não tiveram participação na chacina, tiveram a prisão em flagrante convertida para prisão preventiva em audiência de custódia realizada nessa quarta-feira, 6. O caso do terceiro preso foi transferido para a Comarca de Tamboril, município vizinho a Guaraciaba.
Três suspeitos de participação no crime foram identificados e são procurados pela Polícia. Conforme o APF, a chacina foi executada por integrantes da facção Comando Vermelho (CV) e as vítimas seriam da GDE. Dos três presos, dois, Lara Beatriz Saldanha Braga e Antonio Wagner Cardoso, seriam também “simpatizantes” da GDE, tendo sido presos por ter sido encontrados com eles duas armas de fogo, munições, cerca de 400 gramas de maconha e três gramas de cocaína.
Já a terceira presa, Carlene Araujo de Souza, seria integrante do CV e é suspeita de ter dado apoio ao companheiro, suspeito de ser um dos executores dos homicídios. Os autores da chacina também teriam cometido um homicídio no sábado, 2, cuja vítima foi um homem identificado apenas como Thiago.
Na chacina, foram mortos Ezequias Ferreira da Costa, José Leonardo Lima Gomes, Maria Elizangela da Silva de Oliveira e Maria Ana da Silva. No APF, consta a informação de que o chefe da GDE e um outro homem repassavam drogas para José Leonardo e Ezequias. Este outro homem estava no mesmo local onde Lara Beatriz e Antonio Wagner foram presos, mas conseguiu fugir. Não é descrito o papel que Maria Elizangela e Maria Ana teriam na facção.

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