Homem, porém, não foi encontrado pelos executores - Dois presos nas buscas que se seguiram ao crime tiveram prisão preventiva decretada
O alvo da chacina que deixou quatro mortos em Guaraciaba do
Norte na última segunda-feira, 4, era o líder da facção criminosa Guardiões do
Estado (GDE) no Município. Ele, porém, não morreu na ação. A informação consta
no auto de prisão em flagrante (APF) de três pessoas presas nas buscas
policiais realizadas após a chacina. Dois deles, que não tiveram participação na
chacina, tiveram a prisão em flagrante convertida para prisão preventiva em
audiência de custódia realizada nessa quarta-feira, 6. O caso do terceiro preso
foi transferido para a Comarca de Tamboril, município vizinho a Guaraciaba.
Três suspeitos de participação no crime foram identificados e são procurados
pela Polícia. Conforme o APF, a chacina foi executada por integrantes da facção
Comando Vermelho (CV) e as vítimas seriam da GDE. Dos três presos, dois, Lara
Beatriz Saldanha Braga e Antonio Wagner Cardoso, seriam também “simpatizantes”
da GDE, tendo sido presos por ter sido encontrados com eles duas armas de fogo,
munições, cerca de 400 gramas de maconha e três gramas de cocaína.
Já a terceira presa, Carlene Araujo de Souza, seria
integrante do CV e é suspeita de ter dado apoio ao companheiro, suspeito de ser
um dos executores dos homicídios. Os autores da chacina também teriam cometido
um homicídio no sábado, 2, cuja vítima foi um homem identificado apenas como
Thiago.
Na chacina, foram mortos Ezequias Ferreira da Costa, José Leonardo Lima Gomes,
Maria Elizangela da Silva de Oliveira e Maria Ana da Silva. No APF, consta a
informação de que o chefe da GDE e um outro homem repassavam drogas para José
Leonardo e Ezequias. Este outro homem estava no mesmo local onde Lara Beatriz e
Antonio Wagner foram presos, mas conseguiu fugir. Não é descrito o papel que
Maria Elizangela e Maria Ana teriam na facção.
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