Para o MPCE, a tornozeleira eletrônica não é suficiente neste caso - Os promotores entraram com recurso alegando que o caso é típico para prisão preventiva
Das
delegacias, gabinetes e departamentos, à prisão domiciliar. Parte dos policiais
civis acusados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado
(Gaeco) que se tornaram réus no Judiciário cearense no último dia 27 de
setembro, agora estão monitorados à distância, com tornozeleiras eletrônicas. O
grupo é acusado por crimes, como: extorsão, corrupção, associação criminosa,
tráfico de drogas, falsidade ideológica e peculato.
Pelo menos 23 policiais civis passaram a ser fiscalizados pelo equipamento de
monitoramento eletrônico, dentre eles as delegadas Patrícia Bezerra de Souza e Anna Cláudia Nery da Silva. Todos os 26
servidores foram afastados das suas funções, após determinação expedida pelo
juiz da Vara de Delitos de Organizações Criminosas.
PRESERVAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA - Na denúncia, o Gaeco havia pedido a prisão preventiva de
todos os 26 policiais civis e outros seis acusados. De acordo com o Grupo, a
tornozeleira eletrônica não é suficiente neste caso, e por isso os promotores
deram entrada em um recurso em sentido estrito no Tribunal de Justiça do Ceará
(TJCE).
QUEM SÃO OS RÉUS
Anderson
Rodrigues da Costa, inspetor
André de
Almeida Lubanco, escrivão
Anna Cláudia
Nery da Silva, delegada
Antônio Chaves
Pinto Júnior, inspetor
Antônio
Henrique Gomes de Araújo, inspetor
Antônio Márcio
do Nascimento Maciel, inspetor
Cristiano
Soares Duarte, inspetor
Edenias Silva
da Costa Filho, inspetor
Eliezer
Moreira Batista, inspetor
Fábio Oliveira
Benevides, inspetor
Fabrício
Dantas Alexandre, inspetor
Francisco
Antônio Duarte, recolhido no Centro de Triagem e Observação Criminológica
(CTOC) *(não é policial)
Francisco Alex
de Souza Teles, inspetor
Gleidson da
Costa Ferreira, inspetor
Harpley
Ribeiro Maciel, inspetor
Ivan Ferreira
da Silva Júnior, inspetor
João Filipe de
Araújo Sampaio Leite, delegado do Piauí, ex-inspetor da PCCE.
José Abdon
Gonçalves Filho, recolhido no Centro de Triagem e Observação Criminológica
(CTOC) *(não é policial)
José Airton
Teles Filho, inspetor
José Amilton
Pereira Monteiro, inspetor
José Audízio
Soares Júnior, inspetor
José Ricardo
do Nascimento, recolhido no Centro de Execução Penal e Integração Social Vasco
Damasceno Weyne (Cepis) *(não é policial)
Karlos Ribeiro
Filho, inspetor
Madson Natan
Santos da Silva, inspetor
Marcos Vinícos
Alexandre Gonçalves *não é policial
Patrícia
Bezerra de Souza Dias Branco, delegada
Petrônio
Jerônimo dos Santos, inspetor
Rafael de
Oliveira Domingues, inspetor
Raimundo
Nonato Nogueira Júnior, inspetor
Thiago Morais
da Silva *(não é policial)
Walkley
Augusto Cosmo dos Reis, inspetor
Weverton Moreira de Brito *(não é policial)
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