terça-feira, 5 de outubro de 2021

Policiais civis acusados de extorsão e corrupção passam a ser vigiados por tornozeleira - Veja nomes

Para o MPCE, a tornozeleira eletrônica não é suficiente neste caso - Os promotores entraram com recurso alegando que o caso é típico para prisão preventiva

A maior parte dos policiais civis acusados, a exemplo da delegada Patrícia Bezerra, era lotada na Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD) na época dos crimes

Das delegacias, gabinetes e departamentos, à prisão domiciliar. Parte dos policiais civis acusados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) que se tornaram réus no Judiciário cearense no último dia 27 de setembro, agora estão monitorados à distância, com tornozeleiras eletrônicas. O grupo é acusado por crimes, como: extorsão, corrupção, associação criminosa, tráfico de drogas, falsidade ideológica e peculato.
Pelo menos 23 policiais civis passaram a ser fiscalizados pelo equipamento de monitoramento eletrônico, dentre eles as delegadas Patrícia Bezerra de Souza e Anna Cláudia Nery da Silva. Todos os 26 servidores foram afastados das suas funções, após determinação expedida pelo juiz da Vara de Delitos de Organizações Criminosas.

PRESERVAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA - Na denúncia, o Gaeco havia pedido a prisão preventiva de todos os 26 policiais civis e outros seis acusados. De acordo com o Grupo, a tornozeleira eletrônica não é suficiente neste caso, e por isso os promotores deram entrada em um recurso em sentido estrito no Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE).

QUEM SÃO OS RÉUS

Anderson Rodrigues da Costa, inspetor

André de Almeida Lubanco, escrivão

Anna Cláudia Nery da Silva, delegada

Antônio Chaves Pinto Júnior, inspetor

Antônio Henrique Gomes de Araújo, inspetor

Antônio Márcio do Nascimento Maciel, inspetor

Cristiano Soares Duarte, inspetor

Edenias Silva da Costa Filho, inspetor

Eliezer Moreira Batista, inspetor

Fábio Oliveira Benevides, inspetor

Fabrício Dantas Alexandre, inspetor

Francisco Antônio Duarte, recolhido no Centro de Triagem e Observação Criminológica (CTOC) *(não é policial)

Francisco Alex de Souza Teles, inspetor

Gleidson da Costa Ferreira, inspetor

Harpley Ribeiro Maciel, inspetor

Ivan Ferreira da Silva Júnior, inspetor

João Filipe de Araújo Sampaio Leite, delegado do Piauí, ex-inspetor da PCCE.

José Abdon Gonçalves Filho, recolhido no Centro de Triagem e Observação Criminológica (CTOC) *(não é policial)

José Airton Teles Filho, inspetor

José Amilton Pereira Monteiro, inspetor

José Audízio Soares Júnior, inspetor

José Ricardo do Nascimento, recolhido no Centro de Execução Penal e Integração Social Vasco Damasceno Weyne (Cepis) *(não é policial)

Karlos Ribeiro Filho, inspetor

Madson Natan Santos da Silva, inspetor

Marcos Vinícos Alexandre Gonçalves *não é policial

Patrícia Bezerra de Souza Dias Branco, delegada

Petrônio Jerônimo dos Santos, inspetor

Rafael de Oliveira Domingues, inspetor

Raimundo Nonato Nogueira Júnior, inspetor

Thiago Morais da Silva *(não é policial)

Walkley Augusto Cosmo dos Reis, inspetor

Weverton Moreira de Brito *(não é policial)

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