sexta-feira, 3 de junho de 2022

Líder de facção criminosa ofereceu recompensa por morte de coronel da Polícia Militar no Ceará

Homem foi condenado a 16 anos e 7 meses de prisão pela Justiça Estadual, por crimes como organização criminosa e tráfico de drogas

Polícia Civil intensificou trabalho em Caucaia para desarticular facção local

Um líder de uma facção criminosa de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), acusado de ordenar homicídios e expulsões de moradores das suas residências e de oferecer uma recompensa pela morte de um coronel da Polícia Militar do Ceará (PMCE) foi condenado a 16 anos e 7 meses de prisão pela Justiça Estadual.
A sentença foi proferida pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas no último dia 25 de maio e publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) da última terça-feira (31).
Francisco Pereira Rocha, conhecido como 'Louro da Polda', foi condenado pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo de uso permitido e receptação. E deve cumprir a pena em regime inicialmente fechado.

Na sentença - Conforme a sentença, 'Louro da Polda' assumiu o comando de uma facção local, atuante em Caucaia, após a prisão de Francisco Cilas de Moura Araújo, o 'Mago', no Estado do Piauí, e a morte de Alban Darlan Batista Guerra, no Rio de Janeiro, ambos episódios ocorridos em julho de 2020.
Francisco Pereira Rocha foi preso em flagrante em Caucaia, no dia 9 de setembro de 2021, na posse de uma pistola 9 mm, 53 munições, relógios luxuosos, um veículo e um aparelho celular.

MENSAGENS REVELARAM ORDENS PARA CRIMES - A partir da apreensão do aparelho celular de Francisco Rocha e da extração de dados, a Polícia Civil do Ceará (PC-CE) chegou a mensagens que revelaram planos criminosos da facção de Caucaia, ordenados pelo preso.

R$ 200 MIL - Entre esses planos, estava o de matar um coronel da Polícia Militar, com uma recompensa de R$ 200 mil para os autores do crime.
As mensagens também apontaram que 'Louro da Polda' é o mandante de diversos homicídios em Caucaia, de expulsões de moradores de suas residências - motivadas pela disputa entre as facções criminosas - e da entrega de drogas.
Ao ser interrogado pela Polícia Civil, Francisco Rocha reconheceu a posse da arma de fogo que foi apreendida na residência dele, mas negou envolvimento com organização criminosa e disse desconhecer a troca de mensagens no seu aparelho celular que revelou o planejamento de diversos crimes. 

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