De acordo com o
delegado plantonista José Solano, o crime foi premeditado
Um assassinato cruel aconteceu no município de
Iguatu e chocou moradores da região. Na última quarta-feira (29), o corpo de Francisca Rizeuda da Silva, de 61 anos,
foi encontrado por um familiar em um matagal, na localidade de Barreiras dos
Constantinos. A vítima foi assassinada com pauladas e mais de 30 golpes de
faca. O suspeito, que confessou o crime, é o próprio primo de Rizeuda, Antônio Freire da Silva, de 46 anos.
De acordo com a apuração, o crime teria acontecido na noite de terça-feira
(28), quando Francisca Rizeuda foi visitar um filho. Ao passar por um beco, a
vítima foi emboscada e agredida a pauladas e em seguida arrastada para um
matagal, onde sofreu cerca de 30 golpes de faca.
Após a polícia ter sido acionada, uma viatura da Delegacia da Defesa da Mulher
da cidade de Icó, que estava em missão em Iguatu, foi abordada por um advogado
que revelou o caso e afirmou que o suspeito de matar Francisca Rizeuda, estaria
circulando nas imediações.
Em seguida, o inspetor Egberto Cruz, juntamente com o bombeiro civil Daniel,
encontram o suspeito, Antônio Freire da Silva, primo da vítima. Ele foi
imobilizado e conduzido para a Delegacia de Iguatu e apresentado ao delegado
plantonista José Solano Feitosa para os procedimentos legais.
No momento da abordagem, Antônio estava com uma
faca, provavelmente a mesma utilizada na morte de Rizeuda. Em depoimento ao
delegado José Solano, o suspeito negou o homicídio, mas em seguida acabou
confessando e revelou que a vítima não era uma boa vizinha e que a motivação do
crime teria sido “desavenças de vizinhança”. Moradores contestam a versão e
afirmam o oposto, que Antônio seria o mau vizinho.
No matagal, os policiais civis encontraram um pedaço de madeira que também foi
usado no homicídio. De acordo com o delegado plantonista José Solano, o crime
foi premeditado.
Antônio Freire foi autuado em flagrante por homicídio doloso qualificado e já
se encontra em um presídio da região à disposição da justiça de Iguatu.
Francisca Rizeuda prestava serviços no Posto de Saúde da Família (PSF) da
comunidade e era uma pessoa bastante querida. O crime chocou os moradores.
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