O salto no volume do açude, que quase triplicou neste
primeiro semestre, deve-se à regularidade diária das recargas
Ao longo dos 180 dias
deste ano, em apenas cinco oportunidades o Açude Castanhão - maior reservatório
público do Brasil - não conquistou recarga hídrica advinda das chuvas. Nos
demais 97,23% dos dias de 2022, o açude obteve aporte. Este cenário positivo
possibilitou que o Castanhão quebrasse importantes marcas que já se arrastavam
há anos.
O açude iniciou o ano com apenas 8,49% de seu volume armazenado, um índice
baixo e que causava preocupação, uma vez que o reservatório é o principal
responsável pelo abastecimento de mais de 4 milhões de cearenses, a maior parte
da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Seis meses depois, o reservatório passou
para 24,64% de volume acumulado.
Esta porcentagem, além de ser a melhor dos últimos 7 anos, garante conforto
hídrico para, pelo menos, dois anos. Isto é, mesmo que as próximas quadras
chuvosas (2023 e 2024) não sejam benevolentes, o Castanhão conseguirá honrar
com sua missão-mor, que é o abastecimento humano.
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