segunda-feira, 4 de julho de 2022

Castanhão teve apenas 5 dias sem recarga de água da chuva nos últimos 6 meses

O salto no volume do açude, que quase triplicou neste primeiro semestre, deve-se à regularidade diária das recargas

Construído há duas décadas, o Castanhão é o maior e mais importante açude cearense

Ao longo dos 180 dias deste ano, em apenas cinco oportunidades o Açude Castanhão - maior reservatório público do Brasil - não conquistou recarga hídrica advinda das chuvas. Nos demais 97,23% dos dias de 2022, o açude obteve aporte. Este cenário positivo possibilitou que o Castanhão quebrasse importantes marcas que já se arrastavam há anos.
O açude iniciou o ano com apenas 8,49% de seu volume armazenado, um índice baixo e que causava preocupação, uma vez que o reservatório é o principal responsável pelo abastecimento de mais de 4 milhões de cearenses, a maior parte da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Seis meses depois, o reservatório passou para 24,64% de volume acumulado.
Esta porcentagem, além de ser a melhor dos últimos 7 anos, garante conforto hídrico para, pelo menos, dois anos. Isto é, mesmo que as próximas quadras chuvosas (2023 e 2024) não sejam benevolentes, o Castanhão conseguirá honrar com sua missão-mor, que é o abastecimento humano.

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