Os dois executores do ataque também vão a julgamento - Outro homem também foi perseguido, na ação criminosa
A Justiça Estadual
determinou que um policial militar do Ceará vá a julgamento por ordenar a morte
de um suspeito de roubar o aparelho celular da esposa do PM, em Fortaleza, há
mais de 10 anos. Outro homem também foi perseguido, na ação criminosa. Os dois executores do ataque também vão a
júri popular - que ainda não tem data marcada.
A sentença de pronúncia foi proferida pela 1ª Vara do Júri de Fortaleza, no
último dia 6 de julho. O então sargento da Polícia Militar do Ceará (PMCE) Edson da Silva Araújo, conhecico como
'Coquito', e os outros réus, Carlos Herbet Silva Gadelha e Halyson Valentim
Batista, serão julgados por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe
e recurso que dificultou a defesa da vítima) e tentativa de homicídio
qualificado (mesmas qualificadoras).
De acordo com a sentença de pronúncia, Carlos Herbet e Halyson Valentim
mataram a tiros Arlenson Barbosa da Silva, na noite de 31 de março de 2012, na
Praça da Justiça, próximo ao Fórum Clóvis Beviláqua, no bairro Edson Queiroz,
em Fortaleza.
A vítima estava na companhia de amigos, que correram ao ouvirem os
disparos. Um deles ainda foi perseguido pela dupla, "que empunhava arma de
fogo, e tentou matá-lo, só não concluindo porque o revólver travou ('bateu o catolé')".
POLICIAL MILITAR SEGUE NA ATIVA - Apesar da acusação de homicídio e tentativa de homicídio, Edson da Silva Araújo segue na Ativa da Polícia Militar do Ceará. Em nota, a PMCE confirma que "o policial militar está na ativa e exerce função interna na Corporação, de Guarda de Quartel, aguardando processo na esfera criminal".
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