Boletim estadual indica que o Estado tem “cenário de transmissão sustentada” das doenças
Enquanto a maioria do
Ceará vive um 2022 atípico para a alta incidência de arboviroses, sete municípios não registraram nenhum
caso confirmado de dengue ou
chikungunya, de acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria
Estadual da Saúde (Sesa), divulgado no fim de julho.
Ao todo, já são 47 mil casos confirmados: 20,7 mil de dengue; 26,3 mil de
chikungunya e 34 de zika vírus.
Até o mês passado, a região de saúde de Fortaleza apresentava maior número de
casos notificados e confirmados de dengue, enquanto a região do Cariri possuía
o maior número de casos notificados e confirmados de chikungunya.
Mesmo com a transmissão simultânea dos arbovírus, as cidades sem nenhum caso
das doenças neste ano são:
Altaneira
Deputado Irapuan
Pinheiro
Graça
Hidrolândia
Ipaporanga
Irauçuba
Umirim
Potiretama também aparecia
na lista, mas na última semana foi confirmado um caso de dengue. São Luís do
Curu, Frecheirinha e Mucambo também constavam como zeradas, mas já registraram
casos neste ano que não constavam no boletim estadual.
SITUAÇÃO AGRAVADA - A sensação de tranquilidade vivenciada nos municípios mencionados não se reflete em alguns vizinhos: em 36 cidades, há incidência "alta" ou "muito alta", seis delas na categoria mais elevada.
SINTOMAS - A chikungunya, a dengue e a zika têm
sintomas que podem ser confundidos. No entanto, a chikungunya, em sua fase
aguda, pode afetar, inclusive, a locomoção do infectado.
Os principais sintomas da doença, a mais comum das arboviroses em 2022 no
Ceará, são:
Febre súbita, a partir
de 38.5 °C
Dores intensas nas
articulações, junto a inchaço nas mesmas, que dificultam atividades de rotina,
como andar, tomar banho, cozinhar e etc
Manchas vermelhas pelo
corpo, com coceira intensa
Os sintomas costumam
aparecer entre 2 a 10 dias após a picada do mosquito, e permanecem entre 7 a 30
dias no infectado. A fase aguda da doença dura os 14 primeiros dias da
infecção. Entretanto, as suas consequências podem durar anos.
COMO PREVENIR - O melhor meio de prevenção é agir contra o mosquito Aedes aegypti.
- Fazer, pelo menos uma vez por semana, uma vistoria em casa em busca de
eliminar possíveis focos de reprodução do mosquito.
- Observar se a caixa
d’água está vedada e se as calhas não estão acumulando água.
- Realizar limpeza
correta de tanques de armazenamento de água e bandejas de geladeira.
- Ficar atento a não
deixar água acumulada embaixo de vasos de planta.
- Limpeza correta de
ralos e vasos sanitários, principalmente em locais que estão sem uso.
- Não deixar objetos que acumulem água ao redor da casa, como: pneu, garrafas, copos de iogurtes, sacos plásticos e entre outros.
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