segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Apenas 7 cidades não confirmaram casos de dengue ou chikungunya no Ceará

Boletim estadual indica que o Estado tem “cenário de transmissão sustentada” das doenças

Visitas domiciliares e apoio da população são via de mão dupla para combater criadouros do mosquito

Enquanto a maioria do Ceará vive um 2022 atípico para a alta incidência de arboviroses, sete municípios não registraram nenhum caso confirmado de dengue ou chikungunya, de acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), divulgado no fim de julho.
Ao todo, já são 47 mil casos confirmados: 20,7 mil de dengue; 26,3 mil de chikungunya e 34 de zika vírus.
Até o mês passado, a região de saúde de Fortaleza apresentava maior número de casos notificados e confirmados de dengue, enquanto a região do Cariri possuía o maior número de casos notificados e confirmados de chikungunya.
Mesmo com a transmissão simultânea dos arbovírus, as cidades sem nenhum caso das doenças neste ano são:

Altaneira

Deputado Irapuan Pinheiro

Graça

Hidrolândia

Ipaporanga

Irauçuba

Umirim

Potiretama também aparecia na lista, mas na última semana foi confirmado um caso de dengue. São Luís do Curu, Frecheirinha e Mucambo também constavam como zeradas, mas já registraram casos neste ano que não constavam no boletim estadual.

SITUAÇÃO AGRAVADA - A sensação de tranquilidade vivenciada nos municípios mencionados não se reflete em alguns vizinhos: em 36 cidades, há incidência "alta" ou "muito alta", seis delas na categoria mais elevada.

SINTOMAS - A chikungunya, a dengue e a zika têm sintomas que podem ser confundidos. No entanto, a chikungunya, em sua fase aguda, pode afetar, inclusive, a locomoção do infectado.
Os principais sintomas da doença, a mais comum das arboviroses em 2022 no Ceará, são:

Febre súbita, a partir de 38.5 °C

Dores intensas nas articulações, junto a inchaço nas mesmas, que dificultam atividades de rotina, como andar, tomar banho, cozinhar e etc

Manchas vermelhas pelo corpo, com coceira intensa

Os sintomas costumam aparecer entre 2 a 10 dias após a picada do mosquito, e permanecem entre 7 a 30 dias no infectado. A fase aguda da doença dura os 14 primeiros dias da infecção. Entretanto, as suas consequências podem durar anos. 

COMO PREVENIR - O melhor meio de prevenção é agir contra o mosquito Aedes aegypti.

- Fazer, pelo menos uma vez por semana, uma vistoria em casa em busca de eliminar possíveis focos de reprodução do mosquito.

- Observar se a caixa d’água está vedada e se as calhas não estão acumulando água.

- Realizar limpeza correta de tanques de armazenamento de água e bandejas de geladeira.

- Ficar atento a não deixar água acumulada embaixo de vasos de planta.

- Limpeza correta de ralos e vasos sanitários, principalmente em locais que estão sem uso.

- Não deixar objetos que acumulem água ao redor da casa, como: pneu, garrafas, copos de iogurtes, sacos plásticos e entre outros.

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