terça-feira, 30 de agosto de 2022

Do tráfico a ordens para matar em presídios - Membros de facção são condenados a 66 anos de prisão

O grupo foi alvo da Operação Saratoga, deflagrada pelo Ministério Público do Ceará

Os crimes variam entre tráfico de drogas, associação para o tráfico e promover, constituir, financiar ou integrar organização criminosa

A Justiça do Ceará decidiu condenar 10 membros de uma facção criminosa. Somadas, as penas chegam a 66 anos de prisão por crimes, como: tráfico de drogas, associação para o tráfico e promover, constituir, financiar ou integrar organização criminosa. Dentre os acusados há quem tivesse envolvimento, mesmo que indiretamente, em homicídios ocorridos dentro das unidades prisionais.
Conforme denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), o bando atuava, principalmente, nas cidades de Pacajus e Horizonte, Região Metropolitana de Fortaleza. Todos eles foram alvos da Operação Saratoga, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas, o Gaeco, em 2019.

VEJA AS SENTENÇAS INDIVIDUALIZADAS

 01 - Antonio Macio da Silva: 9 anos, 1 mês e 6 dias de reclusão, mantida a prisão preventiva.

02 - José Fernandes Duarte: 8 anos, 4 meses e 6 dias de reclusão, mantida a prisão preventiva.

03 - Raquel Soares da Silva: 8 anos, 4 meses e 6 dias de reclusão, mantida a prisão preventiva.

04 - Júnior Ramos da Silva: 11 anos, 14 dias de reclusão, mantida a prisão preventiva.

05 - Francisca Cleoneide da Silva: 7 anos, 5 meses e 8 dias de reclusão, prisão domiciliar.

06 - Mario Gleisson Silva da Costa: 8 anos, 6 meses e 18 dias de reclusão, mantida prisão preventiva.

07 - Fabiano Jerônimo Pereira: 1 ano, 10 meses e 13 dias de reclusão, regime inicial aberto e expedido alvará de soltura.

08 - José Sidnei Alves da Silva: 1 ano, 10 meses e 13 dias de reclusão, regime inicial aberto e expedido alvará de soltura.

09 - Francisco Patrik Alencar Amaral: 5 anos, 8 meses e 15 dias de reclusão, mantida prisão preventiva.

10 - Francisco Jarbas Teixeira de Oliveira: 4 anos e 14 dias de reclusão, regime semiaberto.

O QUE A INVESTIGAÇÃO APONTOU - De acordo com a acusação, a liderança da estrutura criminosa era exercida com mãos de ferro" por 'Antonio Macio. Ele ajuda a comandar "uma gama de 'correrias', homicidas, assaltantes, gerentes do tráfico e laranjas, numa clara hierarquia estrutural, divisão funcional de tarefas, objetivos de lucro e alto poder intimidatório, perpetuando, assim, a hegemonia criminosa desses na região".

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