domingo, 4 de setembro de 2022

GCM executado com família em SP era acusado de tentar matar convidados em churrasco em 2020

Guarda, mulher, mãe e padrasto foram executados em uma estrada de Pirapora do Bom Jesus - Polícia investia execução

Guarda, que também era advogado, foi morto em estrada de Pirapora do Bom Jesus

O guarda civil Paulo Corrêa de Souza Júnior, executado ao lado da mulher, da mãe e do padrasto, em uma estrada de Pirapora do Bom Jesus, na Grande São Paulo, no último sábado (3), é acusado de uma tentativa de homicídio em uma festa na cidade de Santana do Parnaíba, em São Paulo, em abril de 2020.
Paulo Correa de Souza Júnior foi acusado em abril de 2020, de tentar matar Maria de Moraes Oliveira, João Paulo Cardoso de Moraes e Josué de Moraes Oliveira, com disparos de arma de fogo.
Paulo estava em uma festa, que ocorria na casa do pai de João e tio de Maria e Josué, quando Maria pediu uma bebida e, por isso, passou a importuná-la, dizendo que por "ela não ter levado nada para o churrasco, não tinha o direito de beber", e ofendendo a vítima.
Nesse momento, o agente teria ido em direção à mulher para agredi-la, impedido pelos demais convidados. Paulo, então, se aproximou de Maria e disse para ela "aproveitar bem a festa, pois naquele momento estava sem farda, mas, no dia seguinte, estaria com farda e voltaria para 'pegá-la'". A vítima então tomou conhecimento de que Paulo era guarda municipal.
Paulo deixou a festa e permaneceu nas proximidades, com uma arma de fogo aguardando a saída. Momentos depois, João deu uma carona para Maria e Josué. De dentro do veículo, todos avistaram Paulo com a arma de fogo se aproximando do veículo.
As vítimas seguiram e, nesse momento, Paulo disparou seis vezes. Duas perfurações atingiram o porta-malas e duas, a lateral direita do carro. As vítimas não foram atingidas. Na sequência, o denunciado, com uma motocicleta, começou a fazer uma perseguição ao veículo das vítimas.
O delito teria sido cometido durante o estado de calamidade pública da pandemia de Covid-19.

Hipótese de execução - De acordo com a Polícia Militar, o GCM e advogado Paulo Correa de Souza Junior voltava de uma cachoeira acompanhado da mulher, Ana Caroline Ferreira da Silva, de 31 anos, da mãe Marlene Aparecida Ferreira de Souza, de 64 anos, e do padrasto Israel Aparecido Vintorin, de 45 anos.
No momento em que passavam pela estrada foram interpelados por suspeitos que os fizeram sair do carro em que estavam, modelo Chevrolet Prisma, e efetuaram disparos. Os quatro foram atingidos e morreram no local.
Quando a polícia chegou ao endereço, localizaram os corpos ao lado do veículo e nenhum indício de quem poderia ter feito os disparos.
Por enquanto a polícia trabalha com a hipótese de execução, mas ainda nenhuma hipótese é descartada.

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