segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Quem é 'Diamante' - Carioca presa em Goiás por integrar facção e planejar ataques criminosos no Ceará

Mulher de 29 anos foi presa pela Força-Tarefa SUSP de Combate ao Crime Organizado no Ceará, após quase três anos foragida

Torres da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), localizadas em Fortaleza e Maracanaú, foram atacadas por criminosos, em abril de 2019

Uma mulher nascida no Rio de Janeiro, de 29 anos, foi presa em Goiás, na última quarta-feira (21), por integrar uma facção cearense e planejar ataques criminosos no Ceará, em janeiro de 2019. Nayana Martins da Silva, conhecida como 'Diamante', estava foragida da Justiça há quase três anos.
A prisão foi realizada pela Força-Tarefa SUSP (Sistema Único de Segurança Pública) do Ceará, e a Polícia Militar de Goiás (PMGO), no Município de Novo, em Goiás.
'Diamante' (ou 'Pérola', ou ainda 'Colombiana'
, como é conhecida na facção) é ré na Justiça do Ceará pelo crime de integrar organização criminosa, em decorrência das investigações da Operação Reino de Aragão, deflagrada em dezembro de 2019, quando foi expedido mandado de prisão contra ela. Desde então, a mulher estava foragida.
Conforme a acusação do Ministério Público do Ceará (MPCE), Nayana da Silva "foi responsável pela aquisição de explosivos que culminaram nos ataques contra torres de energia elétrica, no dia 01/04/2019". Os alvos foram equipamentos da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), localizadas em Fortaleza e Maracanaú.
Naquele ano, o Ceará sofreu com centenas de ataques criminosos contra bens públicos e privados, na Capital, na Região Metropolitana de Fortaleza e no Interior, ordenados pelas facções, nos meses de janeiro, abril e setembro. Investigações policiais descobriram que a série de ataques foi motivada por mudanças no Sistema Penitenciário Estadual. Os criminosos também planejavam atentados contra autoridades e até contra a Arena Castelão.
A Operação Reino de Aragão
teve como alvos 31 integrantes da facção cearense, inclusive 'Siciliano' e 'Diamante'. Alguns membros foram presos e os líderes acabaram transferidos para presídios federais. 

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