As suspeitas da doença atingiram cinco presídios - As visitas
para os presos infectados ou com sintomas do vírus estão suspensas
As secretarias da
Administração Penitenciária (SAP) e da Saúde do Ceará (Sesa) confirmaram, nesta
sexta-feira (16), os 3 primeiros casos de monkeypox entre detentos do Sistema
Penitenciário cearense. Outros 15 presos estão com suspeita de estarem
infectados. Fora do cárcere, o Estado já confirmou mais de 100 casos da doença.
Ao total, o Sistema Penitenciário já notificou 20 casos suspeitos, todos com
coleta de amostra para exames laboratoriais, segundo as pastas estaduais. Dois
deles já foram descartados, enquanto 15 detentos estão isolados e em
monitoramento, sem agravamento do quadro.
Dos três casos confirmados - que também não tiveram complicações graves, dois
são detentos da Unidade Prisional Professor Clodoaldo Pinto (UP-Itaitinga 2) e
um da Unidade Prisional Professor José Jucá Neto (UP-Itaitinga 3), ambos
presídios localizados na Região Metropolitana de Fortaleza.
Além dessas duas unidades, também há casos suspeitos na Unidade Prisional
Professor Olavo Oliveira II (UPPOO II), Unidade Prisional Professor José
Sobreira de Amorim e Unidade Prisional Desembargador Francisco Adalberto de
Oliveira Barros Leal (UP-Caucaia).
CASOS CONFIRMADOS E SUSPEITOS TÊM VISITAS SUSPENSAS - As secretarias estaduais também informaram que, "mediante os casos
suspeitos, está suspensa a visitação aos apenados suspeitos/confirmados
(incluindo a cela de contatos), sendo repassado todo quadro clínico do mesmo
aos seus familiares através do serviço social da Unidade Prisional".
Outros detentos, que não estão com sintomas, mas tiveram contato com os
internos doentes ou suspeitos de estarem infectados, "são rastreados e
mantidos em monitoramento até o período de 21 dias, com rotinas diferenciadas
aos demais apenados da unidade prisional, com objetivo de aumentar a segurança
sanitária na unidade e evitar novas transmissões", segundo a SAP e a Sesa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário