sábado, 17 de setembro de 2022

Sistema Penitenciário cearense confirma os 3 primeiros casos de monkeypox e tem mais 15 sob suspeita

As suspeitas da doença atingiram cinco presídios - As visitas para os presos infectados ou com sintomas do vírus estão suspensas

Os internos seguem em observação, de acordo com a SAP

As secretarias da Administração Penitenciária (SAP) e da Saúde do Ceará (Sesa) confirmaram, nesta sexta-feira (16), os 3 primeiros casos de monkeypox entre detentos do Sistema Penitenciário cearense. Outros 15 presos estão com suspeita de estarem infectados. Fora do cárcere, o Estado já confirmou mais de 100 casos da doença.
Ao total, o Sistema Penitenciário já notificou 20 casos suspeitos, todos com coleta de amostra para exames laboratoriais, segundo as pastas estaduais. Dois deles já foram descartados, enquanto 15 detentos estão isolados e em monitoramento, sem agravamento do quadro.
Dos três casos confirmados - que também não tiveram complicações graves, dois são detentos da Unidade Prisional Professor Clodoaldo Pinto (UP-Itaitinga 2) e um da Unidade Prisional Professor José Jucá Neto (UP-Itaitinga 3), ambos presídios localizados na Região Metropolitana de Fortaleza.
Além dessas duas unidades, também há casos suspeitos na Unidade Prisional Professor Olavo Oliveira II (UPPOO II), Unidade Prisional Professor José Sobreira de Amorim e Unidade Prisional Desembargador Francisco Adalberto de Oliveira Barros Leal (UP-Caucaia).

CASOS CONFIRMADOS E SUSPEITOS TÊM VISITAS SUSPENSAS - As secretarias estaduais também informaram que, "mediante os casos suspeitos, está suspensa a visitação aos apenados suspeitos/confirmados (incluindo a cela de contatos), sendo repassado todo quadro clínico do mesmo aos seus familiares através do serviço social da Unidade Prisional".
Outros detentos, que não estão com sintomas, mas tiveram contato com os internos doentes ou suspeitos de estarem infectados, "são rastreados e mantidos em monitoramento até o período de 21 dias, com rotinas diferenciadas aos demais apenados da unidade prisional, com objetivo de aumentar a segurança sanitária na unidade e evitar novas transmissões", segundo a SAP e a Sesa.

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