De janeiro a novembro, o Estado registrou 38.487 casos de
dengue - Quatro em cada dez pacientes tinham idade entre 20 e 39 anos
De janeiro a novembro,
foram registrados 86.587 casos de arboviroses no Ceará. Destes, 44,4% foram de
dengue, totalizando 38.487 casos. Foram confirmados 238 casos de dengue com
sinais de alarme e 24 casos de dengue grave. Até a 48ª semana epidemiológica, encerrada
no dia 3 de dezembro, 17 cearenses
morreram pela dengue.
A Secretaria da Saúde (Sesa) ressalta que 26,7% dos casos confirmados ocorreram
em menores de 19 anos e 40,4% dos pacientes tinham idade entre 20 e 39 anos.
Mais da metade dos casos (57%) foram registrados em pessoas do sexo feminino.
Os 17 óbitos por dengue aconteceram nos
municípios de Fortaleza (4 mortes), Quixadá (2 mortes), Apuiarés (1), Aratuba
(1), Boa Viagem (1), Cascavel (1), Crateús (1), General Sampaio (1), Itapipoca
(1), Massapê (1), Mauriti (1), Russas (1) e Sobral (1). As idades variaram
entre dois meses e 88 anos, sendo nove do sexo masculino. Na vigilância
laboratorial, a dengue tipo 1 foi identificada em 17 municípios e a tipo 2, em
36 municípios. Destacam-se nove municípios com circulação simultânea de ambos
os sorotipos, além da circulação do vírus da chikungunya.
O controle e a prevenção da dengue dependem do controle do mosquito transmissor
dos vírus, o que é quantificado pela Sesa por meio do Levantamento de Índice
Rápido para Aedes aegypti (LIRAa). A pasta mostra que 152 municípios têm baixa
infestação do mosquito e 29 têm média infestação.
Três municípios destacam-se com índices
considerados altos para a presença do Aedes aegypti: Ipu, Canindé e Parambu.
Os focos do mosquito predominaram nos depósitos localizados ao nível do
solo: 51% dos criadouros foram identificados em recipientes como barril, poço,
tambor e tanque. Em seguida estão os chamados depósitos móveis (como vasos,
frascos, pratos, bebedouros e baldes), onde foram encontrados 24% dos focos.
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