Caso ocorreu em Guarujá - A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o homicídio qualificado pela prática de tortura
A Justiça decretou a
prisão temporária de um empresário suspeito de agredir até a morte um homem, de
28 anos, que havia furtado parte do toldo do comércio, no distrito de Vicente
de Carvalho, em Guarujá, no litoral de São Paulo.
Durante as investigações, a Polícia Civil obteve a informação de que a vítima Roger Eduardo Vieira, conhecido como
Roginha, teria levado parte do todo da loja do suposto agressor junto com
outro infrator, que ainda não foi identificado.
De acordo com a polícia, ao tomar conhecimento do furto, o proprietário do
estabelecimento acessou o sistema de monitoramento e passou a procurar pela
dupla.
Uma testemunha das agressões sofridas por Roger disse aos policiais que o
empresário, em companhia de um dos funcionários, foi ao barraco em que a vítima
morava em duas ocasiões.
Eles só o encontraram na segunda tentativa, quando o empresário teria mandado o
acompanhante amarrar as mãos de Roginha com cordas, antes de começar a dar
pauladas na vítima.
A testemunha relatou, ainda, que Roger foi atingido na região do tronco pelo
empresário e nos membros inferiores pelo funcionário, que ele gritava de dor, pedia
desculpas e implorava para não apanhar mais.
De acordo com a Polícia Civil, as agressões duraram cerca de uma hora e, ao
final, ambos fugiram. A testemunha afirmou, ainda, que o empresário teria
ameaçado a vítima com uma pistola durante as agressões.
A Polícia representou pela prisão temporária do empresário, que foi acatada
pela Justiça. O suspeito está foragido. Um inquérito policial foi instaurado
para apurar o homicídio qualificado pela prática de tortura.
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