O estado confirmou 575 casos - São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais lideram as estatísticas nacionais
O Ceará é um dos estados brasileiros com maior número de
confirmações de monkeypox, após seis meses do primeiro caso. No dia 29 de junho de 2022, a Secretaria da Saúde confirmou o primeiro
paciente infectado. O estado lidera no
Nordeste, e é o quarto do Brasil — atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e
Minas Gerais. O Ceará registrou 575 casos da infecção popularmente chamada de
"varíola dos macacos" até
esta quarta-feira (28), segundo o Ministério da Saúde.
O primeiro paciente confirmado com a infecção foi um homem de 35 anos,
residente de Fortaleza, brasileiro, e com histórico de deslocamento para São
Paulo e Rio de Janeiro, cidades que já haviam confirmado casos da doença.
Cenário epidemiológico no Ceará
O estado teve um pico
de notificações de casos entre 3 e 9 de setembro, com 136 registros.
A Sesa orienta que um paciente com suspeita de monkeypox deve procurar uma
Unidade Básica de Saúde (UBS) ou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPAs) para
que sejam realizados os exames diagnósticos e para início do tratamento. Em
casos de maior gravidade, esses pacientes são encaminhados ao Hospital São José
(HSJ), da Rede Estadual, que é a unidade referência no tratamento à doença no
Ceará.
Atenção em períodos festivos
A Sesa alertou que é
necessária uma atenção maior com relação à prevenção contra a infecção nos
períodos de festividade — como natal, réveillon e carnaval — que podem reunir grandes
públicos no mesmo local.
"Todas as doenças infectocontagiosas, principalmente as de transmissão via
aérea, pioram, aumentam muito quando há momentos de aglomeração, grandes
festas. A monkeypox com certeza vai tender a aumentar, por conta da cadeia de
transmissão dela, mas a principal forma ainda é por via sexual".
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