terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Ipu contabiliza prejuízos após ataque a banco

Ainda não há previsão para a normalização do atendimento na agência alvo das explosões

Grupo de criminosos explode agência bancaria em Ipu

Cinco dias após sofrer um ataque a banco, o município de Ipu (Serra da Ibiapaba) ainda contabiliza os prejuízos da ação. Não há ainda previsão para a normalização do atendimento na agência alvo das explosões. Além disso, serviços da Prefeitura Municipal foram interrompidos, pois o prédio onde funciona está localizado ao lado da agência e também foi atingido na ação.
Enquanto isso, as forças de segurança do Estado seguem à procura dos responsáveis pelo crime. O ataque ocorreu na madrugada de quarta-feira, 7. Homens fortemente armados invadiram a cidade, dispararam contra sedes de batalhões da Polícia Militar e detonaram explosivos visando ter acesso ao cofre da agência do Banco do Brasil.
Entretanto, os criminosos não conseguiram levar dinheiro algum do banco, atestou a Perícia Forense do Estado. Carros utilizados pelos criminosos foram localizados pela Polícia em Santa Quitéria, município vizinho a Ipu. Nos veículos, ainda foram encontrados uma quantidade não divulgada de artefatos explosivos.                           
Esta foi a primeira ação do chamado Novo Cangaço neste ano no Estado. Antes disso, conforme levantamento do Sindicato dos Bancários, duas ações criminosas contra agências bancárias haviam sido registradas. Em 16 de outubro, em Nova Olinda (Cariri Cearense), dois homens foram presos suspeitos de furtar agência bancária do Bradesco. Já em 30 de agosto, três homens armados de revólveres renderam o gerente do banco Bradesco de Madalena (Sertão de Canindé) e fugiram levando dinheiro da agência.
Novo Cangaço ou Domínio de Cidades é como ficou conhecida uma modalidade criminosa em que um grupo ataca agências bancárias utilizando-se de armamento pesado, que são utilizados contra as forças de segurança local, e explosivos para detonar os cofres. 
A cidade também costuma ser sitiada, com o bloqueio das entradas do município. A última ação do gênero no Estado havia sido registrada em 28 de maio de 2021, em Amontada (Vale do Curu), também conforme o Sindicato dos Bancários.

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