O ex-presidente foi ignorado por fortes aliados que o apoiaram nas últimas eleições
Após quase um mês em
que saiu do Brasil e viajou para os Estados Unidos, o ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL) se tornou uma "presença
tóxica" no país. De acordo com informações da Folha de S.Paulo, o ex-mandatário é evitado até mesmo por
aliados famosos que o apoiaram durante a campanha eleitoral.
Embora a frente da casa onde está hospedado tenha uma movimentação diária de
apoiadores e imprensa internacional, Bolsonaro não recebeu a visita de
conhecidos aliados que estão no país.
As deputadas federais Bia Kicis (PL-DF)
e Carla Zambelli (PL-SP) estiveram em Miami na última semana, mas não visitaram
ou encontraram o ex-presidente. Além de fortes aliadas e colegas de legenda,
Bolsonaro é um dos nomes cotados pelo Partido Liberal (PL) para liderar a
oposição do novo governo e assumir o cargo de presidente de honra da sigla,
caso retorne ao Brasil.
Segundo aliados, Bolsonaro culpa Zambelli pela derrota na tentativa de
reeleição devido ao episódio em que a deputada apontou a arma para um homem
negro na véspera do segundo turno.
O apresentador Ratinho
- que fez campanha para o ex-mandatário nas eleições de 2022 - também passou
alguns dias no país e ficou hospedado no mesmo condomínio onde Bolsonaro está,
na Flórida. Porém, o apresentador
afirmou que não visitou e nem tinha interesse em encontrar o ex-presidente.
Bolsonaro está nos Estados Unidos desde o dia 30 de dezembro e não
compareceu à cerimônia de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A
possibilidade de manter o visto oficial para permanecer no país expira na
próxima segunda-feira.
É esperado que o ex-presidente volte ao Brasil ainda em janeiro, mas não há
data exata para o retorno de Bolsonaro.
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