domingo, 29 de janeiro de 2023

Chefe de facção preso tentou quebrar celular e arremessou aparelho para terreno vizinho

O suspeito, apontado como líder de uma facção em Maracanaú, vivia escondido e disfarçado na Capital Cearense

Prisão foi realizada por policiais civis e investigadores da Coin 

Um homem apontado como chefe de uma facção criminosa no Ceará, preso pela Polícia na última quinta-feira (26), tentou quebrar o seu celular e ainda arremessou o aparelho para um terreno vizinho, durante a abordagem policial, no bairro Parquelândia, em Fortaleza.
José Maurício Xavier Almeida, conhecido como 'Cabelinho', de 39 anos, estava com um mandado de prisão em aberto, por um homicídio ocorrido no ano passado, segundo informações da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS).
'Cabelinho' é líder de uma facção nos bairros Acaracuzinho e Parque Tijuca, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). E tem passagens na Polícia por dois homicídios, organização criminosa, roubo e tráfico de drogas.

SUSPEITO VIVIA ESCONDIDO E DISFARÇADO - José Maurício estava escondido na residência da companheira, na Parquelândia. No momento em que os policiais o encontraram, ele saía de casa de chapéu e óculos escuros, para não ser identificado. A Polícia já tinha o procurado em outros dois imóveis de familiares.
Ao ser abordado, 'Cabelinho' ainda tentou se passar pelo próprio irmão, apresentando-se com um documento de identidade com a sua foto e no nome do irmão. Mas acabou reconhecido pelos investigadores, que já o procuravam há meses.
Os policiais não encontraram o celular de José Maurício na residência. Mas, ao aprofundarem as buscas, descobriram que um aparelho, que seria do suspeito, teria sido arremessado para um terreno vizinho. O celular tinha avarias, mas foi apreendido, para ser vistoriado.
O suspeito foi levado à Delegacia Metropolitana de Maracanaú, onde foi autuado pelo crime de uso de documento falso.
Ao ser interrogado pela Polícia Civil, José Maurício admitiu que comprou a identidade falsa, na Internet, por R$ 300, porque "queria trabalhar e não ser preso". Afirmou ainda que não é chefe de facção criminosa e nem é mais envolvido com a criminalidade.

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