quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Pistoleiro que fugiu quando era levado ao presídio após condenação por chacina no CE é preso com fuzil

Izaias Maciel fugiu no dia 25 de novembro de 2022, instantes após ser condenado por participar da Chacina de Quixeramobim - Nesta quarta-feira, ele foi recapturado e o irmão dele também foi preso

Izaias Maciel responde por pelo menos três homicídios e é suspeito de estar envolvido em mais 15 mortes - Em 2018, data da chacina, ele ficou conhecido como 'pistoleiro do Sertão Central'

Policiais penais e militares prenderam nesta quarta-feira (18), os irmãos Izaias Maciel da Costa, o 'Mucuim' e Iago Maciel da Costa. 'Mucuim' estava foragido há quase dois meses, desde quando foi condenado pela Chacina de Quixeramobim e fugiu na volta do júri, quando era levado com mais dois condenados pela matança para o Sistema Penitenciário.
Os irmãos foram capturados em Horizonte, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Com a dupla foram apreendidos um fuzil AR15, duas pistolas calibre 380, cinco carregadores, munições, dois carros roubados, aparelhos telefônicos e um caderno com anotações referentes ao tráfico de drogas.
Izaias Maciel responde por pelo menos três homicídios e é suspeito de estar envolvido em mais 15 mortes. Em 2018, data da chacina, ele ficou conhecido como 'pistoleiro do Sertão Central'. 

Todo o material apreendido foi encaminhado à Draco

As buscas aconteceram com apoio de policiais penais, militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e agentes da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
A dupla foi levada à Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco).

FUGA - No dia 25 de novembro de 2022, Izaias Maciel, Francisco Fábio Aragão da Silva e Mateus Fernandes de Sousa foram condenados a um total de 207 anos de prisão e fugiram da viatura que os levava de volta aos presídios.
A viatura saiu do Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza, onde aconteceu o julgamento. Segundo os policiais penais que participavam da escolta, o trio quebrou a grade da viatura (conhecida como "corró") e pulou do veículo em movimento.
O trio foi condenado por 4 homicídios, uma tentativa de homicídio e pelo crime de organização criminosa e teria que cumprir a pena em regime fechado, conforme a sentença.
Os agentes foram afastados preventivamente do serviço público, por 120 dias e são investigados pela suspeita de "eventual facilitação de fuga e corrupção", conforme inquérito policial.
Conforme a decisão, o afastamento se deu "por prática de atos incompatíveis com a função pública, visando à garantia da ordem pública, à instrução regular do processo administrativo disciplinar e à correta aplicação de sanção disciplinar".

SEGUEM FORAGIDOS


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